A Initial Public Offering (Oferta Pública Inicial), ou IPO, marca o início de uma empresa na Bolsa de Valores e por isso, é alvo de atenção por parte de muitos investidores. É a oportunidade ideal para desenvolver uma estratégia e buscar a lucratividade.
Nesse contexto, muitas empresas têm a ambição de crescer e se destacar no cenário nacional e internacional, e ter o capital aberto pode ser um ótimo caminho. Uma grande possibilidade para investir e obter lucros, sejam de longo ou curto prazo.
Se você deseja ter uma carreira de sucesso no mercado financeiro e elevar o seu patrimônio, é fundamental acompanhar as ofertas públicas iniciais. Para ajudar, confira neste post tudo sobre o IPO, além das suas vantagens e desvantagens!
O que é e como funciona o IPO?
IPO é um termo que significa Initial Public Offering, que em tradução direta consiste na Oferta Pública Inicial. O IPO representa a primeira vez em que uma empresa disponibiliza suas ações para venda no mercado financeiro.
Em outras palavras, é o momento em que uma organização se torna de capital aberto com papéis negociados e vendidos na Bolsa de Valores. No geral, as empresas que desejam fazer o IPO possuem negócios com maturidade avançada, pois são operações consideradas grandes, capazes de atingir a casa dos milhões.
O dia em que uma empresa se torna IPO é comemorado com euforia pelos seus proprietários e equipe de trabalho, pois demonstra que a organização está focada em expandir os negócios e buscar um crescimento próspero e sólido.
Funciona da seguinte maneira: quando uma empresa decide se tornar de capital aberto ela deve deixar de ser uma companhia limitada e transferir para sociedade anônima, e garantir que todo o processo esteja devidamente regularizado.
Para elevar as possibilidades de sucesso, é indispensável desenvolver um plano de negócios eficiente e bem elaborado e uma estrutura financeira experiente. Além de uma boa gestão de riscos e um relacionamento próximo com grandes investidores.
Normalmente, o processo para se tornar um IPO pode ser lento, tomando quase um ano para se tornar realidade, exigindo um intenso planejamento estratégico e até a contratação de assessores e consultores financeiros.
Nesse contexto, as auditorias são indispensáveis e muito criteriosas, avaliando a realidade da organização. Pode-se dizer que cada IPO é um processo único, de alta complexidade e minuciosamente planejado, considerando os riscos e diferentes requisitos para cada tipo de negócio.
Qual o momento ideal para uma empresa optar pelo IPO?
O principal objetivo de uma empresa com a abertura de capital é aumentar a captação de recursos e assim, impulsionar o crescimento do negócio. No entanto, esse processo precisa ser iniciado quando a organização tem um nível de maturidade avançado.
De forma geral, uma empresa decide iniciar o planejamento para o IPO para ter acesso à capital, dar liquidez aos proprietários e sócios e melhorar a imagem no mercado, pela transparência de suas operações e resultados.
Sendo assim, é possível dizer que o momento ideal para uma empresa optar pelo IPO é quando existe um alto nível de organização, uma estrutura financeira e corporativa sólida, além de um planejamento criterioso.
Com a presença de todo esse nível de organização, planejamento e o objetivo de se tornar um empreendimento de capital aberto e assim aumentar os recursos para um crescimento acelerado, é possível constatar que é o momento de iniciar o processo para as ofertas iniciais públicas, ou IPO.
Quais as vantagens do IPO para as organizações?
Quando uma empresa decide ser de capital aberto e se tornar um IPO é um momento emocionante, demonstrando que o negócio é promissor e tem possibilidades de continuar a crescer.
Nesse sentido, o IPO pode significar uma grande expansão e proporcionar diversos benefícios para a empresa. Veja quais são!
Maior lucro para os proprietários
Quando a empresa se torna de capital aberto e entra nas operações da Bolsa de Valores, a captação de recursos aumenta consideravelmente. Com isso, é possível aumentar as possibilidades de crescimento e rentabilidade do negócio.
No momento que as ações se tornam públicas, são vendidas grandes porcentagens das ações que levantam recursos significativos. Essa é a possibilidade ideal para ter retorno financeiro e definir estratégias para evoluir ainda mais.
Atração de profissionais qualificados
Outra vantagem de se tornar um IPO é a possibilidade de atrair profissionais especialistas que agregam conhecimento e inovação ao negócio. Como a empresa é de capital aberto, é possível oferecer aos profissionais a oportunidade de ter rendimentos com a compra de ações, abrindo margem para a negociação salarial.
Executivos qualificados contribuem com ideias novas que podem ser fundamentais para o crescimento do negócio. Por isso, atrair esses profissionais é essencial para aumentar a competitividade e o valor da empresa no mercado.
Possibilidade de crescimento acelerado
Ao se tornar uma companhia de capital aberto a empresa tem recursos suficientes para iniciar um projeto de expansão, aumentando as proporções e atuação do negócio. Dessa forma, as possibilidades de crescimento acelerado são reais.
É uma vantagem que todo empreendedor busca para a carreira e optar pelo IPO contribui para atingir os objetivos com mais facilidade. Entretanto, é indispensável ter um planejamento eficiente.
Aumenta a visibilidade do negócio
A Bolsa de Valores é alvo de atenção de muitos investidores, desde os mais experientes aos iniciantes, que estão cada vez mais atuantes em busca de aumentar o patrimônio a curto, médio e longo prazo.
Com isso, a visibilidade da empresa no mercado financeiro nacional aumenta bastante, ainda mais devido ao fato dos investidores focarem suas estratégias em empresas iniciantes, ou seja, que realizaram as Ofertas Públicas Iniciais – IPO.
Quais as desvantagens do IPO para as organizações?
O processo para o IPO também tem suas desvantagens, que devem ser conhecidas a fundo pelos empreendedores que desejam ter um negócio de capital aberto. É um momento crucial do planejamento para imergir em um mercado delicado.
Por mais que o IPO proporcione vantagens importantes para qualquer empresa, atingir esse objetivo tem suas desvantagens. Portanto, saber exatamente os riscos é importante para evitar prejuízos.
Saiba quais são as principais desvantagens do IPO!
Processo caro e burocrático
O processo para o IPO é complexo e exige um planejamento avançado com o apoio de profissionais que conhecem bem o mercado financeiro. Com isso, tudo pode custar caro aos cofres da empresa até estar pronta para vender ações na bolsa.
As questões financeiras sempre são motivo de atenção especial para todas as organizações, e como o processo para o IPO custa caro e é repleto de burocracias, acaba se tornando uma desvantagem.
Falta de controle da empresa
Um dos pontos mais relevantes e considerado uma desvantagem do IPO é a perda do controle e propriedade dos negócios por parte dos proprietários. Ao se tornar uma empresa de capital aberto, os investidores também têm influências, principalmente os mais significativos.
Para muitos proprietários a perda do controle total do negócio pode ser algo bastante incômodo e causa dificuldades na gestão da empresa. Portanto, é preciso considerar essa desvantagem ao planejar ter um negócio aberto na Bolsa de Valores.
Falta de sigilo nas negociações
Uma empresa considerada pública, ou seja, que tem o capital aberto e negocia ações na Bolsa de Valores, está sujeita a maiores apurações, auditorias e regulamentos intensos da Comissão de Valores Mobiliários – CVM.
Além disso, os acionistas também podem interferir, o que faz com que os negócios e seus detalhes fiquem expostos e se tornem públicos. O grande problema é que essas informações valiosas e sigilosas podem ser acessadas por empresas concorrentes e comprometer os resultados.
Prende o proprietário as ações
Em muitas ocasiões existe a possibilidade dos proprietários não receberem o dinheiro da venda das ações para si mesmos, pois os investidores podem exigir que os recursos sejam aplicados diretamente no negócio, para buscar o crescimento acelerado.
Mesmo que os proprietários fiquem com as mesmas, eles podem ficar impossibilitados ou até mesmo proibidos de vender ações. Em caso da venda constante ou em grandes quantidades pode prejudicar o valor dos papéis e gerar uma sensação de falta de confiança entre as partes.
Quais as etapas necessárias para realização do IPO?
O processo para realizar um IPO não é algo que possa ser feito com rapidez e de um mês para o outro. Geralmente, todas as etapas podem levar mais de um ano, desde o início do planejamento até o dia da estreia na Bolsa de Valores.
As principais etapas de um processo de IPO são:
Planejamento e auditoria
O processo de planejamento da empresa para a abertura de capital é considerado o mais longo, e também o que exige mais esforços da gestão. Um dos motivos que tornam essa etapa longa é a realização das auditorias financeiras, pois a legislação exige 3 anos de balanços auditados.
É preciso ainda que essa auditoria seja realizada por uma empresa externa, independente e certificada. Tudo depende do nível de organização do negócio e caso exista o hábito de auditar os resultados, todo o processo pode ficar mais fácil.
No planejamento, os gestores e assessores financeiros estabelecem as características básicas da operação, os volumes de recursos que serão captados e a composição das ações que serão comercializadas na Bolsa de Valores.
O planejamento e auditorias são determinantes para o sucesso da abertura de capital e início da atuação da empresa no mercado financeiro. Sendo assim, é fundamental contar com o apoio de profissionais especializados e experientes para começar bem.
Roadshow
Consiste em reuniões para apresentação realizadas por instituições financeiras que assessoram as operações na Bolsa de Valores e tem o objetivo de despertar o interesse de grandes investidores.
Em outras palavras, é uma reunião para apresentar a empresa e a oferta para o mercado, onde participam os principais investidores, analistas financeiros e as corretoras de investimento, além dos executivos e proprietários da empresa.
O roadshow pode durar algumas semanas com reuniões realizadas diariamente e o objetivo é esclarecer as dúvidas dos participantes sobre o negócio, para proporcionar maior segurança e despertar o interesse para investir na empresa.
Nesse contexto, o roadshow é um processo cansativo e importantíssimo para o IPO, pois uma proposta bem apresentada e consistente é capaz de impulsionar a compra das ações no mercado e atingir os objetivos do negócio com maior rapidez.
Registro
Um dos primeiros passos burocráticos para um IPO é realizar registro de companhia aberta junto à Comissão de Valores Mobiliários – CVM e solicitar listagem à B3, Bolsa de Valores Brasileira.
Durante o processo, as empresas solicitam a autorização da CVM para vender ações em público. Apenas empresas que passarem por esse procedimento e estiverem devidamente listadas na B3 podem ter os papéis negociados no pregão.
A empresa também deve escolher em qual segmento da listagem deseja se ingressar, para tanto, estão disponíveis 5 categorias, que são:
- • Nível 1;
- • Nível 2;
- • Novo mercado;
- • Bovespa Mais;
- • Bovespa Mais nível 2.
Cada segmento tem suas exigências e particularidades, como o tipo de informações que devem ser divulgadas, as estruturas societárias autorizadas, tipo de ações que podem emitir e também a quantidade de papéis que podem circular no mercado.
Prospecto
É o documento mais importante do IPO. Muitas vezes é grande, completo e apresenta as informações essenciais para que o investidor entenda mais sobre a companhia que está abrindo o capital, e contribui para proporcionar maior embasamento nas decisões.
O documento é composto por duas partes, uma sobre a empresa e a outra sobre a oferta dela no mercado. Sendo assim, o prospecto relaciona informações completas, que podem compreender:
- • Situação do mercado que a empresa atua;
- • Planejamento e perspectiva do negócio;
- • Condições de operação;
- • Os riscos relacionados ao negócio;
- • Quadro administrativo.
Para realizar o prospecto, existe um modelo pré-estabelecido que orienta como o conteúdo deve ser feito e a forma de apresentação. Todo o processo é acompanhado pelos investidores, especialmente em relação à oferta.
Bookbuilding
É um mecanismo que considera a quantidade de ações e a que valor que os investidores institucionais indicaram querer comprar para determinar o preço que serão efetivamente lançadas.
O procedimento de bookbuilding permite que a empresa tenha noção de como será a receptividade da oferta no mercado e assim, pode estabelecer um valor que seja condizente com as expectativas do negócio.
Outro ponto relevante são os períodos de reserva, onde os investidores não institucionais, ou seja, pessoas físicas têm um prazo para enviar seus pedidos e indicar ações que desejam comprar, já que os grandes investidores demonstram interesse durante o roadshow.
Estreia na Bolsa de Valores
Comemorado com entusiasmo pelos diretores e gestores, o dia de estreia da empresa na Bolsa de Valores, onde as ações são efetivamente negociadas no pregão, é chamado de Dia D.
O desempenho dos papéis no primeiro dia é importante para indicar como o mercado reagiu à oferta da empresa. Sendo assim, as cotações podem disparar, o que é um ótimo começo, mas também é preciso considerar que em alguns casos elas podem cair.
Quais os tipos de ofertas de um IPO?
As ofertas das ações de um IPO podem ser feitas de formas diferentes, considerando a origem dos papéis e qual será o destino dado aos recursos levantados com a venda das mesmas no mercado financeiro.
As duas categorias de ofertas IPO são:
- • Ofertas primárias: são as novas ações emitidas pelas empresas no mercado e os recursos arrecadados vão para os caixas da empresa para expansão dos negócios;
- • Ofertas secundárias: representam a venda das ações existentes e os recursos vão para os proprietários ou sócios, que vendem os papéis para reduzir a participação no negócio, ou seja, não aumentam o capital na empresa.
Quais os requisitos para fazer um IPO?
Toda empresa que deseja iniciar as atividades na Bolsa de Valores deve cumprir uma série de requisitos obrigatórios, analisados pela Comissão de Valores Mobiliários – CVM, que precisam ser atendidos adequadamente.
Um dos principais requisitos é que o negócio seja constituído como uma sociedade anônima, onde os capitais são divididos em ações, e não em cotas.
Além disso, é preciso ter relatórios financeiros criteriosos e auditados por empresa externa, considerando aspectos fiscais, controles internos, estrutura societária, conformidade legal e recursos humanos.
O processo é complexo e exige muito tempo, dedicação e custos elevados que podem superar 2 milhões de reais. Quando a empresa atende a todos os requisitos, ainda é preciso contar com profissionais qualificados para orientar as atividades no mercado financeiro e para desenvolver estratégias para impulsionar os resultados.
Quais os profissionais envolvidos?
É preciso estabelecer uma equipe composta por profissionais especialistas no mercado financeiro e nos mecanismos para o IPO. O ideal é definir um profissional para ser o gerente do projeto e conduzir as decisões de acordo com os objetivos da empresa.
A equipe de IPO é composta basicamente pelos seguintes profissionais:
- • Especialista em investimentos;
- • Advogados;
- • Contadores;
- • Especialista na Comissão de Valores Mobiliários – CVM.
Os profissionais de uma consultoria também são alternativas para orientar a equipe de trabalho interna, pois contribuem com experiência e conhecer o melhor caminho para fazer uma empresa se tornar pública.
A equipe responsável pelo IPO é capaz de reunir as informações financeiras necessárias e regularizar o que for necessário. Além da identificação, venda ou exclusão de ativos não rentáveis e encontrar onde o faturamento pode ser aumentado, por isso, muitas empresas determinam uma nova equipe de administração para conduzir o trabalho no IPO.
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Como você percebeu, levar a empresa a ser de capital aberto e realizar um IPO é uma ótima alternativa para impulsionar o negócio e aumentar o ganho de capital. Com o devido planejamento, é uma forma de elevar a estabilidade e superar os desafios de um mercado extremamente competitivo.
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Resumindo
IPO é um termo que significa Initial Public Offering, que em tradução direta para o português consiste em Oferta Pública Inicial. O IPO representa a primeira vez em que uma empresa disponibiliza suas ações para venda no mercado financeiro, ou seja, é o momento em que uma organização se torna de capital aberto com ações negociadas na Bolsa de Valores.
• Planejamento e auditoria: são determinantes para o sucesso da abertura de capital e início da atuação da empresa no mercado financeiro e consiste na realização de auditorias financeiras.
• Roadshow: consiste em reuniões para apresentação realizadas por instituições financeiras que assessoram as operações na bolsa de valores e tem o objetivo de despertar o interesse de grandes investidores;
• Registro: é preciso realizar registro de companhia aberta junto à Comissão de Valores Mobiliários – CVM e solicitar listagem à B3, a bolsa valores brasileira;
• Prospecto: é o documento grande e completo que apresenta as informações essenciais para que o investidor entenda mais sobre a companhia que está abrindo o capital;
• Bookbuilding: mecanismo que considera a quantidade de ações e a que valor que os investidores institucionais indicaram que querem comprar para determinar o preço a que as ações serão efetivamente lançadas.
• Maior lucro para os proprietários;
• Atração de profissionais qualificados;
• Possibilidade de crescimento acelerado;
• Aumenta a visibilidade do negócio.
• Processo caro e burocrático;
• Falta de controle da empresa;
• Falta de sigilo nas negociações;
• Prende o proprietário as ações.