Conflito armado no Oriente Médio pode trazer ainda mais volatilidade aos mercados de câmbio

Visão Geral

O dólar comercial fechou a sexta-feira (06) com variação de -0,4%, valendo R$5,1457, após ter começado o dia cotado a R$5,1668 O Euro fechou o pregão em estabilidade, a R$5,4472, após ter iniciado o dia em R$5,4510.

O dólar iniciou esta segunda-feira (09) cotado a R$5,1475 e o Euro abriu o dia cotado a R$5,4190. Acompanhe nossa análise diária.

Agenda de hoje

Exterior

03h00 – Alemanha – Produção Industrial (Ago)

13h00 – EUA – Índice de Tendência de Emprego (Set)

20h01 – Reino Unido – Vendas no Varejo do BRC (Set)

Brasil

08h00 – FGV – IPC-S – 1ª quadrissemana

08h25 – Bacen – Boletim Focus

Perspectiva para o dia

Real x Dólar

Esta segunda-feira (09) começa com a divulgação do IPC-S referente à primeira semana de outubro. O índice da FGV apresentou novamente uma aceleração, variando 0,34% no mês.

Fora do Brasil, porém, o evento que não pode deixar de ser mencionado foi o ataque a Israel, protagonizado pelo Hamas.

Além dos efeitos imediatos, surgem também os temores de um maior envolvimento financeiro dos Estados Unidos na região. No momento, o governo americano observa o rápido crescimento da dívida pública, que ultrapassou os US$33,5 trilhões em outubro.

Apesar de ser apenas um elemento em uma conjuntura complexa, parte da responsabilidade pelos déficits fiscais nos últimos anos pode ser atribuída aos gastos com a invasão russa contra a Ucrânia.

Caso o conflito escale, e os EUA optem por apoiar Israel, um aliado histórico do país, a expectativa é de que as despesas contribuam ainda mais para a expansão da dívida.

Dessa forma, esperamos uma desvalorização do dólar ao longo do dia.

Real x Euro

A Zona do Euro, por sua vez, mantém seu ritmo de movimentos desfavoráveis, que já se tornaram comuns a este ponto.

Desta vez, o destaque foi a produção industrial alemã, referente a agosto, que recuou mais 0,2%, totalizando quatro retrações consecutivas.

Não é novidade que as economias europeias enfrentam seus piores momentos em décadas, com inflação persistente, a despeito das altas taxas de juros, e níveis de atividade econômica declinantes. É esperado que o bloco entre em recessão ainda em 2023

Tal contexto deve ser apenas amplificado pelo surgimento de novos conflitos ao redor do globo.

Assim, esperamos que o euro também se desvalorize em relação à moeda brasileira.

Seguimos de olho!

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