Coronavírus e as perdas na bolsa: a semana em 6 pontos, por Pablo Spyer

Olá Brasil! Sexta-feira 13, igual a semana que a gente viveu. O Coronavírus chegou ao Brasil e está se espalhando um pouco mais, mais ainda não há motivo para alarde.

Foi decretada epidemia de Coronavírus. Tivemos a pior semana da bolsa desde 2008. A Europa teve a maior queda da história. Os Estados Unidos tiveram a maior queda desde 1987. Tivemos os negócios suspensos 4 vezes essa semana aqui no Brasil.

Uma notícia boa vinda dos Estados Unidos é que Joe Biden praticamente foi confirmado como candidato democrata ao posto de presidente americano.

Antes da crise, a bolsa brasileira valia R$ 1,1 trilhão, mas depois dessa semana turbulenta está valendo cerca de R$ 700 bilhões. Foram R$ 400 bilhões de perda. É triste! Mas ao mesmo tempo é uma oportunidade para investir em empresas que estão pagando dividendos.

Vamos aos 6 pontos mais importantes dessa semana que se passou:

  • Ursos: no mercado econômico, falar em urso significa falar em queda. Quase todos os mercados do mundo afundaram essa semana, por isso dizemos que eles entraram em modo urso – pois caíram mais de 20%;
  • Circuit Breaker (interrupção dos negócios): a coisa foi tão feia que a bolsa brasileira precisou paralisar temporariamente as negociações quatro vezes essa semana, no chamado circuit breaker;
  • Guerra do Petróleo: a baixa do preço do petróleo e a disputa entre Rússia e Arábia Saudita jogou ainda mais gasolina nos mercados, contribuindo para as quedas recordes;
  • Reação dos governos: dada a situação de crise, governos e Bancos Centrais precisaram agir para tentar amenizar as perdas e quedas; Itália, Reino Unido, Indonésia, Japão e Canadá foram alguns dos países que cortaram juros. Estados Unidos anunciaram que vão injetar USD 1,5 trilhão na economia para fortalecer o mercado;
  • Governo x Congresso: atritos entre o congresso e o governo Bolsonaro a respeito do veto ao benefício da prestação continuada também contribuiu para elevar a volatilidade da situação do mercado;
  • Expectativas para a super-quarta: dia 18 de março o Banco Central vai se reunir para decidir sobre possíveis novos cortes de juros. O Banco Central americano também se reunirá para deliberar sobre o assunto por lá. Situação ainda é imprevisível nos dois países.

Bom meus amigos, a semana foi turbulenta. Cuidado com o Coronavírus!

Eu sou o Pablo, bom final de semana!

Acompanhe a cotação do dólar e das principais moedas mundiais em tempo real!

Pablo Spyer é diretor da Mirae Asset CCTVM e conselheiro da Ancord.

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