Divulgação da ata do FOMC traz cautela adicional ao mercado

Visão Geral

O dólar comercial fechou a última sexta-feira (17) com variação de -1,0%, valendo R$5,1598, após ter começado o dia cotado a R$5,2096. O Euro fechou o pregão com variação de -0,7%, a R$5,5190, após ter iniciado o dia em R$5,5578.

O dólar iniciou esta quarta-feira (22) cotado a R$5,1685, e o Euro abriu o dia cotado a R$5,4952. Acompanhe nossa análise diária.

Agenda de hoje

Exterior

04h00 – Alemanha – Índice de preços ao consumidor (Jan)

06h00 – Alemanha  – Pesquisa de sentimento econômicos (Fev)

16h00 – EUA – Ata da reunião do FOMC

Brasil

13h00 – Reabertura dos mercados

14h00 – Boletim Focus (Semanal)

14h30 – Fluxo cambial (Semanal)

15h00 – Balança comercial (Semanal)

Perspectiva para o dia

Real x Dólar

O dólar avançava sobre a maioria das moedas dos países subdesenvolvidos na manhã desta quarta-feira. A valorização da moeda norte-americana é reflexo da expectativa de divulgação da ata da última reunião de política monetária do Fed, o banco central dos Estados Unidos.

Considerando o recente comportamento da maior economia do mundo, o mercado espera por um tom ligeiramente mais duro da autoridade monetária dos Estados Unidos. Se confirmado, o recado mais hawkish poderia elevar as taxas de juros de longo prazo e valorizar ainda mais a moeda americana.

Com o mercado doméstico fechado nesta manhã, a volatilidade mais marcada deve vir na parte da tarde, sobretudo após a divulgação da ata do FOMC, o comitê de política monetária do banco central estadunidense.

O mercado deve abrir o dia sem direção à espera de elementos sobre os próximos passos do Fed.

Real x Euro

Na Europa, os dados definitivos de inflação vindos da Alemanha mostram força adicional dos preços na maior economia da União Europeia.

Segundo a Destatis, órgão oficial de estatísticas local, a leitura definitiva do IPC (índice de preços ao consumidor) para o mês de janeiro confirmou a divulgação preliminar e registrou avanço de 1,0% na margem.

Em 12 meses, a inflação cedeu de 8,8% em dezembro para 8,7% em janeiro. Ainda assim, mesmo diante do recuo em termos anuais, a publicação dos dados veio acompanhada por um tom de cautela. A despeito da influência baixista dos preços de energia sobre a inflação nos últimos meses, o aumento disseminado dos preços no setor de serviços pode exigir uma política monetária mais restritiva do que está precificado neste momento.

A tendência do dia é de valorização da moeda brasileira.

Seguimos de olho.

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