Eleições americanas e dólar em queda: moeda americana chegou a R$ 5,65, registrando sua maior queda desde agosto

Nesta quarta-feira, 4, observamos um movimento forte de volatilidade do dólar. Ao passo que Joe Biden se aproximava de um cenário favorável e ampliava sua vantagem na apuração das eleições dos Estados Unidos, o mercado financeiro repercutia em negociações e uma evidente melhora era impulsionada. 

Como já citamos em outras oportunidades, Joe Biden promete um pacote de estímulos, caso eleito, superior ao que defende Donald Trump, atual presidente e candidato à reeleição. 

E um pacote maior, segundo especialistas, pode acelerar a recuperação e um crescimento da economia americana, o que, por consequência, acabaria refletindo no mundo todo.

Neste contexto, ontem a Bolsa registrou crescimento de quase 2%. Já o dólar, com uma queda significativa, atingiu o patamar de R$ 5,65. Dessa forma, o dólar atingiu a sua maior queda desde agosto. 

Mercado otimista?

Neste momento, o mercado reage, ainda que momentaneamente, de forma positiva à Joe Biden. Embora a expectativa de estímulos fiscais maiores com o democrata à frente da Casa Branca seja um aspecto de extrema relevância, outros fatores contribuem para a percepção do mercado.

Como o cenário que provavelmente continuará republicano no Congresso, sem a chamada onda azul no Senado e na Câmara, que deve limitar parte da agenda defendida pelos democratas, como:

  • Aumento de impostos.
  • Mudanças regulatórias.

Ou seja, o mercado, sabendo que nem todas as pautas defendidas por Biden serão implementadas, já que dependem de aprovação do Congresso, passa a ficar mais tranquilo. 

No entanto, com a reação de Donald Trump e a possível judicialização das eleições, surge um risco que deve provocar mais volatilidade. Portanto, o otimismo do mercado não deve se prolongar – ao mesmo não nesta mesma intensidade.

Questões domésticas

Com toda razão, o mundo está com a atenção voltada aos Estados Unidos, mas existem assuntos da agenda interna que também são relevantes e podem influenciar o mercado. 

Em especial, o desenrolar das questões fiscais. Independente do resultado das eleições americanas, com Biden confirmando sua vitória ou Trump reeleito para mais 4 anos de poder, o equilíbrio das contas públicas é um assunto urgente.


Acompanhe a cotação em tempo real

Neste momento de alta volatilidade, ficar de olho na cotação da moeda americana, assim como do Euro e da Libra, aumenta as suas chances de se beneficiar com a variação cambial.

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