Economia dos EUA continua em ritmo forte em maio

Visão Geral

O dólar comercial fechou a quarta-feira (17) em estabilidade, valendo R$4,9396, após ter começado o dia cotado a R$4,9417. O Euro fechou o pregão com variação de -0,1%, a R$5,3561, após ter iniciado o dia em R$5,3603.

O dólar iniciou esta quinta-feira (18) cotado a R$4,9344 e o Euro abriu o dia cotado a R$5,3490. Acompanhe nossa análise diária.

Agenda de hoje

Exterior

06h00 – Zona do Euro – Discurso de Christine Lagarde, Presidente do BCE

08h00 – Reino Unido – Boletim Trimestral do BoE (1º Tri)

09h30 – EUA – Pedidos de auxílio desemprego (semanal)

09h30 – EUA – Fed Filadélfia: Índice de atividade industrial (mai)

Brasil

08h00 – FGV: ICOMEX (abr)

09h00 – IBGE: PNAD Contínua (1º Tri)

09h00 – CONAB: 2º levantamento da safra de café 2023 (mai)

15h00 – Reunião do Conselho Monetário Nacional (mai)

Perspectiva para o dia

Real x Dólar

Os dois indicadores econômicos mais relevantes desta manhã vieram dos Estados Unidos e ambos colocam em dúvida o processo de desaceleração da economia norte-americana.

O volume semanal de novos pedidos de seguro-desemprego mostraram uma involução no comportamento recente da série. Segundo o departamento de trabalho, cerca de 242 mil requisições ao benefício foram feitas na última semana, volume bem abaixo da expectativa de mercado, que esperava por 254 mil novas solicitações.

Já o índice de atividade industrial do Fed de Filadélfia mostrou uma melhora relativa da economia em maio. Embora o número ainda tenha ficado no campo negativo, os dados do mês correntes são sensivelmente melhores que os registrados no mês anterior.

O mercado abriu o dia sem direção, digerindo dados que sugerem uma desaceleração menos aguda da economia dos Estados Unidos.

Real x Euro

Com a agenda de indicadores econômicos relativamente vazia na Europa, o fato mais relevante na manhã desta quinta-feira foi a fala do vice-presidente do Banco Central Europeu, Luis de Guindos.

Guindos chamou a atenção para o comportamento do núcleo da inflação, em especial para os preços dos serviços, amplamente influenciados pelo aumento dos salários na região. Espanha e Itália, países onde o setor de serviços é mais importante, podem sofrer mais com uma eventual retomada dos preços do que seus pares como Alemanha e França, onde a participação industrial é mais relevante.

A fala do vice-presidente reforça a leitura de que novos ajustes de juros estão a caminho e que a autoridade monetária da Zona do Euro deve manter os juros elevados por muito meses à frente ainda.

O mercado abriu o dia sem direção, refletindo o mau humor registrado nas seções asiáticas e europeias.

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