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Aprenda a fazer a gestão de riscos em investimentos

Os riscos do mercado financeiro estão presentes em diversas atividades. Quem deseja empreender e desenvolver um negócio de sucesso, por exemplo, precisa lidar com diversas situações que podem gerar prejuízos. 

Da mesma maneira, o mercado financeiro traz diversas oportunidades para quem deseja ampliar o patrimônio ou buscar maneiras de conseguir renda passiva. No entanto, existem escolhas que geram riscos de perdas devido à possibilidade de aumentar a rentabilidade.

Nesse cenário, é essencial que o investidor saiba como avaliar as opções para tomar as melhores decisões. A partir disso, é possível fazer uma gestão de riscos em investimentos para ter mais equilíbrio em sua carteira de ativos. Para esclarecer como fazer isso, preparamos este conteúdo com as principais dicas sobre o assunto. Confira!

Qual a importância da gestão de riscos em investimentos?

A gestão de riscos trata de entender quais são as ameaças existentes e entender de que maneira lidar com elas para evitar prejuízos. 

Assim, ela pode ser aplicada em diversos setores, como administração de empresas, planejamento financeiro pessoal e investimentos. Diante disso, é importante que os investidores compreendam o conceito para administrar melhor a sua carteira.

Com a prática, é possível minimizar prejuízos diante da volatilidade do mercado e outros fatores que podem afetar os rendimentos. Isso porque ao atuar com a gestão de riscos, o investidor faz avaliações mais detalhadas para decidir quais aplicações fazer ou manter em sua carteira.

Sem essa gestão, há riscos de ser surpreendido com maus resultados nas aplicações, sem que tenha tempo de adotar medidas que permitam contornar eventuais problemas. Outro problema que pode surgir é a perda de oportunidades que só são identificadas com um acompanhamento constante a respeito do mercado financeiro.

Como fazer a gestão de risco dos seus investimentos?

Com tanta importância para a carteira de investimentos, é comum se perguntar como fazer a gestão dos riscos da melhor maneira. Pensando nisso, listamos as principais práticas que você pode adotar. Confira!

Entenda o seu perfil de investidor

O perfil de investidor trata da personalidade da pessoa quando o tema é mercado financeiro e investimentos. Um dos principais pontos avaliados é a tolerância aos riscos, já que cada aplicação ou operação conta com características específicas em relação à rentabilidade, liquidez e segurança.

O ideal seria encontrar investimentos com alta rentabilidade, alta liquidez e baixo risco. Contudo, as alternativas costumam equilibrar essas questões. Uma alta liquidez pode vir acompanhada de uma rentabilidade menor ou maior risco. Já o baixo risco pode trazer pouca liquidez e menor retorno.

Entender qual é o seu perfil de investidor permitirá identificar o que você realmente busca em uma aplicação. Aqui, existem três classificações principais:

  • Conservador: prefere uma rentabilidade limitada para não correr riscos de perdas;
  • Moderador: tem certa tolerância aos riscos, mas procura manter a estabilidade em equilíbrio com a rentabilidade;
  • Arrojado: é aquele que prioriza a rentabilidade, com maior tolerância aos riscos para atingir essa finalidade.

A partir disso, você pode avaliar melhor as decisões para definir quais riscos assumir e facilitar a gestão dos seus investimentos.

Entenda o mercado e os riscos de cada investimento

Para gerir riscos, é preciso saber quais são os existentes em cada aplicação. Portanto, não basta entender sobre o potencial de rentabilidade e a liquidez de cada opção.

É fundamental compreender quais são os tipos de riscos existentes e como isso afeta o investimento. Uma aplicação internacional, por exemplo, traz os riscos de volatilidade referente ao próprio ativo e de variação da moeda.

Diante disso, é possível identificar diferentes tipos de riscos envolvidos nas alternativas de investimentos existentes. Veja os principais riscos:

  • cambial: trata das movimentações do mercado internacional e variações das moedas em relação ao real;
  • taxa de juros: se refere às alterações em taxas de juros indicadas em contratos e as variações — a Selic, por exemplo, passou por várias quedas e chegou a apenas 2% em 2020;
  • de crédito: trata do risco de inadimplência, que podem impedir o recebimento do valor aplicado e rendimentos, como nas debêntures;
  • de liquidez: se refere às dificuldades que podem surgir para transformar os ativos em dinheiro.
  • de mercado: diz respeito aos riscos envolvendo empresas, geralmente avaliado em investimento em ações;
  • operacional: trata de riscos envolvendo processos produtivos e falhas humanas que possam afetar o retorno do seu investimento.

Também existem opções que garantem o retorno e tem proteções adicionais, como a cobertura do Fundo Garantidor de Crédito (FGC). Assim, além de compreender os riscos, é necessário entender se o investimento traz alguma garantia que ajude a mitigá-los. 

Ademais, é essencial acompanhar o mercado a fim de entender como as mudanças podem afetar os investimentos e conseguir tomar as medidas necessárias, como comprar e vender certos ativos.

Diversifique a sua carteira

A diversificação da carteira é uma estratégia essencial para a gestão de riscos em investimentos. A ideia é contar com uma variedade de títulos e ativos, com características variadas sobre rentabilidade, riscos e liquidez. 

Diante disso, quando um deles apresenta resultado negativo, é possível que os demais compensem as perdas e, até mesmo, mantenham uma margem de lucro ao investidor.

Isso é feito considerando as dicas anteriores. Entender o seu perfil de investidor, por exemplo, ajudará a entender como fazer a composição de carteira, estabelecendo quais tipos de investimentos terão preferência. 

Um investidor conservador, por exemplo, pode ter a maior parte de seus ativos em renda fixa, com garantias, e uma pequena parte em opções mais arriscadas, como ações e fundos.

Outra questão importante é o objetivo dos investimentos. É bastante comum que, com o tempo, você tenha estratégias definidas para várias finalidades, como manter a reserva de emergência, economizar para fazer uma viagem, aumentar o patrimônio e planejar a aposentadoria. As escolhas sobre a diversificação devem considerar isso.

A reserva de emergência precisa de uma opção que tenha liquidez e segurança, já que não é possível prever quando será necessário utilizar o valor e é importante não ter perdas. O aumento do patrimônio costuma focar em opções que tenham boa rentabilidade, o que pode ter mais riscos e nem sempre precisa ter muita liquidez.

Com essas questões definidas, ficará mais fácil decidir sobre como investir, acompanhar a evolução de cada ativo e trazer equilíbrio em relação aos riscos.

Tenha controle emocional

Ao falar sobre gestão de riscos, as análises de ativos, diversificação e outras questões mais técnicas são recorrentes. Porém, o controle emocional também é importante, especialmente quando o investidor tem investimentos mais arriscados em seu portfólio.

As ações, por exemplo, são conhecidas pela volatilidade, contando com altas e baixas conforme a situação do mercado ou da empresa. É normal que as quedas tragam preocupações, mas o investidor precisa manter a tranquilidade para tomar boas decisões.

Sem isso, há mais chances de fazer a venda ou a compra de ativos em momentos que não são os ideais. Uma venda precoce por causa da queda pode trazer prejuízos, enquanto a espera poderia fazer com que os papéis voltassem a ter um período de alta, que traria lucros. 

Isso relembra a importância de investir conforme o seu perfil. Uma pessoa mais conservadora que tente atuar em operações de Trade, que têm um alto risco, provavelmente terá dificuldades em lidar com os riscos e fazer boas escolhas devido aos impactos emocionais que as variações do mercado proporcionam.

Ainda, quando o foco é valorizar o patrimônio aproveitando alternativas de renda variável, que contam com maior volatilidade e riscos, vale ter em mente que podem acontecer perdas. O objetivo, nesse caso, deve ser fazer com que os ganhos superem as perdas e ainda sejam capazes de trazer lucros ao investidor. 

Contudo, isso não significa que não é preciso gerir os riscos: as práticas ajudam a reduzir as possíveis perdas e melhorar os resultados. No entanto, entender que as quedas em alguns ativos podem acontecer, fica mais fácil manter a tranquilidade para conseguir avaliar o cenário corretamente e tomar decisões. 

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Depois de compreender a importância da gestão de riscos em investimentos e como adotar essa prática, vale reavaliar os seus títulos e ativos. A partir disso, ficará mais fácil fazer adaptações em sua carteira e tomar melhores decisões nas próximas aplicações. 

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Resumindo

Qual a importância da gestão de riscos?

Ela permite montar uma carteira de investimentos mais equilibrada, evitando grandes perdas financeiras pela volatilidade de determinados ativos.

Como fazer a gestão de risco dos seus investimentos?

Confira as principais dicas para isso:
Entenda o seu perfil de investidor;
Diversifique a carteira;
Entenda os riscos de cada investimento;
Tenha controle emocional.