Giro de Notícias #9: confira o que pode impactar o mercado

Inicie a semana de olho no que pode influenciar o mercado nos próximos dias! No Giro de Notícias de hoje, confira:

  • 1. Pazuello e a possível saída do Ministério da Saúde
  • 2. Ludhmila Hajjar, nome cotado para assumir o Ministério da Saúde
  • 3. Bolsa abriu a semana em queda; o Dólar, em alta
  • 4. Pela 10ª semana, estimativa de inflação é elevada para 2021 
  • 5. Com a promulgação da PEC Emergencial, Auxílio Emergencial é retomado

A seguir, acompanhe a nossa seleção de notícias e principais acontecimentos do Brasil e do mundo.

1. Pazuello e a possível saída do Ministério da Saúde

Nos últimos dias, foi dada como certa as discussões sobre a saída do General Eduardo Pazuello do Ministério da Saúde. A imprensa chegou a divulgar que o atual ministro da saúde deixaria o cargo alegando problemas de saúde.

No entanto, até esta segunda-feira, 15, Pazuello segue à frente da pasta, afirmando, por meio de sua assessoria, que não pedirá demissão. Entretanto, tudo indica que o presidente Jair Bolsonaro discute a saída do General desde a semana passada. 

Neste momento, um dos motivos que podem ter intensificado o tema é a tentativa de diminuir a pressão da investigação referente a possíveis omissões do atual ministro na gestão da pandemia, que corre no Supremo Tribunal Federal (STF). 

2. Ludhmila Hajjar, nome cotado para assumir o Ministério da Saúde

Em meio aos rumores da saída de Pazuello, o nome da médica Ludhmila Abrahão Hajjar surgiu como o mais cotado para assumir o cargo. Formada pela Universidade de Brasília (UnB), Ludhmila Hajjar é professora da Associação de Cardiologia da Faculdade de Medicina da USP, diretora de tecnologia e inovação da Sociedade Brasileira de Cardiologia e coordenadora de cardio-oncologia do InCor. 

Apesar de seu currículo, que inclui ainda longa passagem pelo Sírio Libanês, e de ser defendida por parlamentares e ministros da Corte, a médica comunicou ao governo que não aceitou o convite para ser sucessora do atual chefe da Saúde. Ao que tudo indica, a decisão foi tomada em função da postura de Hajjar ir na contramão de ações do governo no combate à Covid-19.

3. Bolsa abriu a semana em queda; o Dólar, em alta

A possível mudança no comando do Ministério da Saúde já tem impactado o mercado financeiro. Apesar de não confirmada, a especulação é um dos fatores apontados como responsáveis pela abertura da Bolsa em queda nesta segunda-feira, 15.

Às 10h52, o Ibovespa tinha queda de 0,38%, com 113.372 pontos. 

Já o Dólar Comercial, às 10h39, registrava alta, atingindo o valor de R$ 5,61. Na comparação com sexta-feira, 12, quando a moeda fechou em R$ 5,55, a valorização é de 0,97%.

4. Pela 10ª semana, estimativa de inflação é elevada para 2021 

O boletim “Focus” desta segunda-feira trouxe a 10ª alta seguida da projeção do mercado financeiro para a inflação de 2021.

Segundo o relatório semanal do Banco Central, a estimativa para o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), a inflação oficial do país, passou de 3,98% para 4,60%. Já a alta projetada da taxa Selic passou ao patamar de 4,5% ao ano, frente aos 4%, estimado na semana anterior.

Vale salientar que, para esta semana,  há grandes expectativas para a “super quarta”, com definição de política monetária nos Estados Unidos e Brasil. Espera-se que ocorra a manutenção da meta dos juros americanos entre 0% e 0,25%; enquanto no Brasil o mercado prevê aumento de 0,25%, atingindo 2,25% ao ano, o que pode enfraquecer ainda mais a economia.

5. Com a promulgação da PEC Emergencial, Auxílio Emergencial é retomado

Após ser aprovada no Senado e na Câmara dos Deputados, a Proposta de Emenda à Constituição, foi promulgada pelo Congresso nesta segunda-feira.

A PEC Emergencial é vista com bons olhos pela equipe econômica do governo, pois possibilita a volta do pagamento do Auxílio Emergencial sem causar maiores complicações às contas públicas, já que estabelece mecanismos para evitar o descontrole fiscal.

O texto reserva R$ 44 bilhões em gastos com o benefício, que não serão contabilizados dentro do teto de gastos. A nova rodada do Auxílio Emergencial deve começar a chegar aos beneficiários:

  • • Na 1ª quinzena de abril: para profissionais informais que se cadastraram no ano passado ou fazem parte do Cadastro Único (CadÚnico).
  • • Na 2ª quinzena de abril: quem recebe o Bolsa Família.

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