Hoje é dia de payroll nos Estados Unidos e o mercado está em compasso de espera

Visão Geral

O dólar comercial fechou a quarta-feira (03) com variação de 0,2%, valendo R$5,1140, após ter começado o dia cotado a R$5,1025. O Euro fechou o pregão com variação de -0,5%, a R$4,9849, após ter iniciado o dia em R$5,0076.

A moeda americana iniciou esta sexta-feira (04) cotada a R$5,1140, e o Euro abriu o dia cotado a R$4,9859.

Agenda de hoje

Exterior

04h00 – Alemanha – Encomendas à indústria (set)

05h55 – Alemanha – Índice PMI composto (out)

06h00 – Zona do Euro – Índice PMI composto (out)

07h00 – Zona do Euro – Índice de preços ao produtor (set)

09h30 – EUA – Variação na folha de pagamentos payroll (out)

09h30 – EUA – Taxa de desemprego (out)

Brasil

10h00 – Índice PMI composto (out)

10h00 – Indicadores Industriais (set)

Perspectiva para o dia

Real x Dólar

Esta sexta-feira será marcada pela divulgação dos dados do mercado de trabalho norte-americano relativos ao mês passado.

O dado é importante para o mercado porque quanto maior for o volume de postos de trabalho gerados, maior tende a ser o desejo do Fed de aumentar a taxa de juros no país.

E quanto mais alta a taxa de juros nos Estados Unidos, mais força terá o Dólar em relação às demais moedas.

Os números da pesquisa ADP e o volume de novos pedidos de seguro-desemprego mostram que o payroll pode surpreender para cima, de novo.

Se o mercado de trabalho norte-americano estiver mais aquecido que o esperado, o Fed terá caminho aberto para promover novos e fortes aumentos de juros nas duas próximas reuniões de política monetária.

Lembrando que com o aumento da taxa de juros o Fed espera promover uma diminuição do ritmo de atividade econômica nos Estados Unidos, o que, até aqui, não tem acontecido.

O mercado deve abrir o dia sem direção à espera dos dados do meio da manhã.

Real x Euro

Os índices de gerentes de compras dos países europeus e do bloco econômico do Euro confirmaram as leituras preliminares que indicaram mais retração da economia.

Apesar da melhora pontual e marginal em alguns PMIs específicos, como do setor de serviços na França, o quadro geral é de continuidade do movimento de desaceleração da atividade econômica na Europa.

O índice de preços ao produtor da Zona do Euro desacelerou de 5,0% em agosto para 1,6% em setembro. Apesar da forte desaceleração na leitura mensal, o dado anualizado ainda aponta para inflação de 41,9% ao produtor industrial local.

Apesar da desaceleração da economia, Christine Lagarde e Luis de Guindos, presidente e vice-presidente do Banco Central Europeu, falaram publicamente nesta manhã e destacaram que a política monetária continuará sendo orientada para desacelerar a maior inflação da história do bloco.

A tendência do dia é de valorização da moeda brasileira.

Seguimos de olho.

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