Indústria surpreende para baixo e recua 0,6% em julho

Visão Geral

O dólar comercial fechou a segunda-feira (04) com variação de -0,2%, valendo R$4,9376, após ter começado o dia cotado a R$4,9485. O Euro fechou o pregão em estabilidade, a R$5,3278, após ter iniciado o dia em R$5,3325.

O dólar iniciou esta terça-feira (05) cotado a R$4,9375 e o Euro abriu o dia cotado a R$5,3436. Acompanhe nossa análise diária.

Agenda de hoje

Exterior

04h55 – Zona do Euro – PMI Composto – Alemanha (Ago)

05h00 – Zona do Euro – PMI Composto S&P Global (Ago)

05h30 – Reino Unido – PMI Composto (Ago)

06h00 – Zona do Euro – IPP (Jul)

11h00 – Estados Unidos – Encomendas à Indústria (Jul)

Brasil

09h00 – IBGE – Pesquisa Industrial Mensal: Produção Física (Jul)

10h00 – S&P Global – PMI Composto (Ago)

12h00 – FGV – IPC-C1 (Ago)

Perspectiva para o dia

Real x Dólar

O dia de hoje, primeira terça-feira de setembro, começa com notícias desfavoráveis para a economia brasileira. Após o crescimento inesperado de 0,9% do PIB no segundo trimestre, a produção industrial surpreende no sentido contrário, recuando 0,6% no mês de julho.

A indústria brasileira até o momento amarga um 2023 bastante conturbado, variando entre aumentos e quedas. Com o novo resultado, o setor acumula uma retração de 1,1% nos últimos doze meses.

Agora, o mercado aguarda a divulgação do IPC-C1. Mesmo não sendo um dos indicadores mais importantes no quesito de inflação, com a decisão de taxa de juros do Copom se aproximando, qualquer leitura torna-se digna de atenção.

Assim, esperamos uma desvalorização do real ao longo do dia.

Real x Euro

A Zona do Euro, por sua vez, novamente recebe sinais de deterioração econômica, agora pelos resultados do PMI composto da Alemanha, assim como do bloco em geral.

Para ambas as economias, o indicador aponta quedas ainda mais intensas no mês de agosto.

Com a próxima decisão de taxa de juros se aproximando, crescem os temores sobre a possibilidade do Banco Central continuar seu ciclo de altas nas taxas de juros, em busca de combater a inflação persistente.

Como foi visto na última leitura do IPC, porém, a desaceleração econômica não vem se mostrando tão eficaz na redução das pressões inflacionárias quanto era esperado. Apesar de ter sido reduzida nos últimos meses, o aumento de preços permanece muito além das metas do BCE.

Neste ponto, passa a existir o risco da Zona do Euro incorrer em uma recessão, e ainda assim ser incapaz de retornar a inflação aos níveis anteriores.

Dessa forma, esperamos uma desvalorização do real também contra o euro.

Seguimos de olho!

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