Inflação global e dólar para baixo?

Visão Geral

O dólar comercial fechou a quinta-feira (26) com variação de -1%, valendo R$4,7705, após ter começado o dia cotado a R$4,8173. O Euro fechou o pregão com variação de -0,5%, a R$5,1193, após ter iniciado o dia em R$5,1457.

A moeda americana iniciou esta sexta-feira (27) cotada a R$4,7531, e o Euro abriu o dia cotado a R$5,1002.

Agenda de hoje 

Exterior

09h30 – EUA – Balança comercial (abr)

09h30 – EUA – Rendimento pessoal (abr)

09h30 – EUA – Gastos pessoais (abr)

11h00 – EUA – Índice de confiança da Universidade de Michigan (mai)

Brasil

08h00 – Sondagem da Indústria (mai)

  • Definição da bandeira tarifária de energia elétrica (jun)

Perspectiva para o dia

Real x Dólar

O empresário industrial brasielrio relatou aumento da confiança pelo segundo mês seguido em maio. O número é relativamente bem recebido porque o forte movimento de queda que precedeu esses dois últimos aumentos colocou os indicadores em um patamar tão baixo que já era esperado algum tipo de reação.

A maioria dos índices acionários asiáticos fechou em alta depois que foram confirmadas as intenções do FED em fazer uma pausa no aumento da taxa de juros ainda este ano. O banco central norte-americano teme que uma política monetária contracionista acentue a desaceleração econômica nos Estados Unidos.

Na agenda de hoje está, entre outros indicadores, a medida de inflação preferida da autoridade monetária dos Estados Unidos, o PCE.

A expectativa é de que o pico de inflação medido pelo núcleo do PCE tenha ficado em março e que agora haja algum movimento de convergência destes preços para patamares mais baixos.

No Brasil, o mercado deve precificar os resultados da pesquisa de intenção de voto realizada pelo Instituto Datafolha. Segundo o instituto, a desistência do ex-juiz, Sérgio Moro, e do tucano, João Dória, abriram caminho para uma vitória do ex-presidente Lula já no primeiro turno.

A tendência do dia é de valorização da moeda brasileira.

Real x Euro

Apesar de alguns indicadores mostrarem alguma desaceleração nos preços aos consumidores, o conflito bélico realizado na Ucrânia ainda coloca em risco a inflação nos países europeus.

A bola da vez é a exportação de trigo estocado na Ucrânia. O presidente russo, Vladimir Putin, disse que abriria um caminho seguro no Mar Negro para que Kiev pudesse exportar seus estoques da commodity. A condição para isso é que o Ocidente retire parte das sanções econômicas contra Moscou.

Como a Ucrânia é um importante produtor e exportador de trigo, a sua ausência no suprimento do grão tende a trazer mais problemas de inflação para o mundo todo, sobretudo para os membros da União Europeia, onde a inflação já se encontra em patamares nunca antes registrados pelo bloco.

A tendência diária é de valorização da moeda brasileira.

Seguimos de olho.

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