O mundo está de olho no mercado de trabalho dos Estados Unidos

Visão Geral

O dólar comercial fechou a segunda-feira (02) com variação de -0,7%, a R$5,1747, após ter começado o dia cotado a R$5,2158. O Euro fechou o pregão a R$6,1408, e apresentou variação de -0,8% após ter iniciado o dia em R$6,1849.

A moeda americana iniciou esta terça-feira (03) cotada a R$5,1708 e o Euro abriu o dia cotado a R$6,1463.

Agenda de hoje

Exterior

01:30 – Austrália – Decisão de política monetária

11:00 – Canadá – Índice PMI das indústrias de transformação (jul)

11:00 – Zona do Euro – Índice de preços ao produtor (jul)

21:30 – China – Índice PMI do setor de serviços (jul)

21:30 – China – Índice PMI composto (jul)

Brasil

05:00 – IPC – FIPE (jul)

09:00 – Pesquisa industrial mensal – IBGE (jun)

Perspectiva para o dia

Real x Dólar: a possibilidade de mudança na postura do Federal Reserve tem servido de combustível para grande volatilidade no mercado de câmbio e de capitais. Como nesta semana conheceremos os dados de geração de postos de trabalho nos Estados Unidos, o receio do mercado é de que um bom número possa influenciar o FED a anunciar algum processo de normalização da taxa de juros e compra de títulos.

No Brasil, é o primeiro dos dois dias de reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), que deve anunciar amanhã, às 18:30, o aumento de mais 1% na taxa básica de juros brasileira.

Dados recentes da evolução dos preços ao consumidor e a tentativa do governo de institucionalizar as pedaladas fiscais, trazem a possibilidade de um aumento ainda maior na Selic nesta quarta-feira (04).

O cenário político, tomado pela discussão do orçamento (parcelamento dos precatórios, Bolsa Família, CPI da Covid e voto impresso) deve se sobrepor ao restante das informações como, por exemplo, a frustração do mercado com os dados da indústria brasileira, que não apresentou variação na produção na passagem do mês de maio para o mês de junho.

Real x Euro: na Europa, a Eurostat mostrou que a inflação ao produtor está mais viva que nunca. Em julho, a variação dos preços foi de +1,4% na comparação com o mês de maio. O maior percentual neste tipo de comparação desde janeiro deste ano, quando o indicador havia sido de +1,7%. 

Com o número de julho, a inflação aos produtores industriais da Zona do Euro alcançou +10,2%. Em janeiro de 2021 o indicador anual apontava inflação de apenas +0,4%.

Na Turquia, um indicador econômico chamou a atenção nesta terça-feira. A inflação no mês de julho foi de +1,8% e a variação de preços acumulada em 12 meses alcançou 18,95%, maior patamar desde abril de 2019.

Apesar da inflação ainda ser majoritariamente descrita como passageira, o mundo ainda está às voltas com o aumento dos preços na Europa, Estados Unidos e América Latina.

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