Pablo Spyer: Efeitos do Coronavírus nas economias globais se intensifica

Bom dia Brasil! Ontem o Coronavírus voltou a força total com depois que uma companhia aérea inglesa quebrou, a Flybe, e puxou as bolsas do mundo inteiro para baixo.

Aqui no Brasil todas as ações caíram, sendo que as quedas mais acentuadas foram das companhias Gol e Azul. Nos Estados Unidos foi a mesma coisa, as companhias aéreas puxaram os índices para baixo. Isso fez com que tivesse uma corrida de aversão a risco para os títulos de renda fixa.

O T10, que é o principal ativo financeiro do mundo, está pagando míseros 0,74 bpis por ano. Pagava o dobro no começo da crise e do Coronavírus. Isso implica na probabilidade de um corte de 50 bpis na reunião que vem lá no Federal Reserve no dia 18 de março.

Aqui no Brasil o dólar disparou mesmo com os esforços do Banco Central. Ontem o Bacen vendeu USD 3 bilhões, hoje vai vender mais USD 2 bilhões. Mas esse é um movimento de aversão a risco global e está todo mundo correndo para esse ativo. Não a toa, não está pagando nada.

As bolsas nos Estados Unidos estão caindo 2%. Lá na Europa está caindo quase 3,5%. O risco-país do Brasil também disparou e está em 129. Mas olha só o risco-país médio dos demais países: todos dispararam. Você vê que no Brasil até disparou menos do que outros países.

Hoje está tendo reunião da Opep para cortar petróleo para tentar subir o preço.

Eu sou o Pablo, bons negócios!

Força touro!

Pablo Spyer é diretor da Mirae Asset CCTVM e conselheiro da Ancord.

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