Produção Industrial da Alemanha apresenta sétima contração consecutiva

Visão Geral

O dólar comercial fechou a segunda-feira (8) com variação de -0,2%, valendo R$4,8700, após ter começado o dia cotado a R$4,8781. O Euro fechou o pregão com variação de -0,1%, a R$5,3322, após ter iniciado o dia em R$5,3361.

O dólar iniciou esta terça-feira (9) cotado a R$4,8703 e o Euro abriu o dia cotado a R$5,3235. Acompanhe nossa análise diária.

Agenda de hoje

Exterior

  • 04h00 – Alemanha – Produção Industrial (nov)
  • 07h00 – Zona do Euro – Taxa de Desemprego (nov)
  • 10h30 – EUA – Balança Comercial (nov)

Brasil

  • 08h00 – FGV – IPC-S Capitais – 1ª quadrissemana 

Perspectiva para o dia

Real x Dólar

Após a apresentação do primeiro IPC-S de 2024, a FGV divulgou a separação do indicador por capitais.

Das sete cidades estudadas, cinco demonstraram uma aceleração do índice de preços. Nesse caso, o destaque fica por parte de Belo Horizonte, que registrou uma variação de 0,90%.

Nos Estados Unidos, os mercados aguardam pelos dados da balança comercial referentes a novembro. 

A expectativa é de que o setor externo americano demonstre um déficit de US$65 bilhões no penúltimo mês de 2023, em linha com os valores observados ao longo do ano.

Assim, esperamos por uma valorização do real frente ao dólar durante o dia.

Real x Euro

A Zona do Euro segue em sua trajetória de desaceleração. Seguindo os números decepcionantes do varejo, foi a vez da indústria germânica ir contra as projeções do mercado, ao recuar 0,7% em novembro.

Tal resultado constitui a sétima contração consecutiva do setor, que já amarga uma queda de 4,9% em relação a novembro de 2022.

As economias europeias atravessam um momento conturbado, enfrentando forte desaceleração, ainda que os índices de preços mais recentes sugiram um maior controle das pressões inflacionárias.

A expectativa é de que a Zona do Euro entre em recessão no quarto trimestre de 2023, com uma segunda contração do PIB. Por outro lado, a taxa de desemprego da Zona do Euro demonstrou um recuo de 0,1% em novembro, para 6,4%.

Dessa forma, esperamos pela apreciação da moeda brasileira também em relação ao euro.

Seguimos de olho!

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