O euro abriu o pregão de segunda-feira (24/jul) cotado a R$5,3112. Na abertura desta sexta-feira (28/jul), a cotação foi de R$5,2118. Portanto, houve uma valorização de 1,9% do real frente à moeda europeia, mantendo o movimento de valorização que foi observado na semana anterior.
Com relação ao dólar, a moeda europeia perdeu força esta semana, mantendo a tendência das duas semanas anteriores. A cotação do euro na moeda estadunidense passou de US$1,1132 na segunda (24) para US$1,0977, nesta sexta (28). Portanto, vimos uma desvalorização do euro de aproximadamente 1,4% (leia-se: é preciso menos dólares para comprar um euro).
Seguindo o exemplo americano, o Banco Central Europeu também optou por elevar suas taxas de juros em 0,25% nesta semana. Ambas as economias vem lidando com pressões inflacionárias que não foram revertidas até o momento, e uma política monetária contracionista é um aspecto essencial para controlar o nível de preços.
Ao contrário dos Estados Unidos, porém, a Zona do Euro já lida com quedas no nível de atividade econômica há alguns meses, e a recessão parece se aproximar cada vez mais. Ainda assim, a inflação permanece resiliente, o que pode forçar aumentos ainda mais intensos na taxa de juros em um futuro próximo.
Dados da economia alemã, que já encontra-se em recessão, divulgados nesta sexta-feira (28), são um bom prelúdio do que pode ser observado no resto da Europa, com uma queda de 0,2% no PIB trimestral, enquanto o índice de preços permanece subindo além das metas do BCE.
Dado todo o contexto que a Zona do Euro atravessa, seria surpreendente se a moeda europeia não desvalorizasse ao longo da semana.
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