Reunião do CMN em foco

Visão Geral

O dólar comercial fechou a terça-feira (14) com variação de 0,9%, valendo R$5,2058, após ter começado o dia cotado a R$5,1601. O Euro fechou o pregão com variação de 1,0%, a R$5,5888, após ter iniciado o dia em R$5,5337.

O dólar iniciou esta quarta-feira (15) cotado a R$5,2058, e o Euro abriu o dia cotado a R$5,5885. Acompanhe nossa análise diária.

Agenda de hoje

Exterior

04h00 – Reino Unido – Índice de preços ao consumidor (Jan)

04h00 – Reino Unido – Índice de preços ao produtor (Jan)

07h00 – Zona do Euro – Produção industrial (Dez)

07h00 – Zona do Euro – Balança comercial (Dez)

10h30 – EUA – Vendas no varejo (Jan)

11h15 – EUA – Produção industrial (Jan)

12h00 – EUA – Estoques brutos de petróleo (Semanal)

Brasil

08h00 – IGP-10 (Fev)

08h00 – Monitor do PIB (Dez)

14h30 – Fluxo cambial (Semanal)

Perspectiva para o dia

Real x Dólar

O IBRE divulgou há pouco o resultado do IGP-10 relativo ao mês de fevereiro. De acordo com o instituto, a variação foi de +0,02%, o que representa um novo movimento de desaceleração na margem.

A desaceleração registrada em fevereiro foi provocada principalmente pela deflação do índice de preços ao produtor, que registrou queda de 0,14%. Por outro lado, os preços aos consumidores e os preços dos bens e serviços ligados ao setor de construção civil mostraram aceleração no mês.

O comportamento dos preços têm ganhado relevância à medida que se avança na discussão sobre uma eventual revisão nas metas de inflação.

O mercado está à espera da reunião do Conselho Monetário Nacional, marcada para esta quinta-feira (16). Deste encontro, entre membros do governo e do banco central brasileiro, podem surgir pistas sobre uma eventual revisão das metas para os próximos anos.

A tendência do dia é de valorização da moeda brasileira.

Real x Euro

Os dados de inflação do Reino Unido trouxeram algum alívio aos investidores internacionais, sobretudo aos europeus. Segundo o órgão de estatísticas local, a variação dos preços aos consumidores foi negativa em 0,6% no mês de janeiro. A deflação mensal foi mais forte que a esperada pelos analistas e sucedeu uma variação positiva de 0,4% em dezembro.

O núcleo de inflação, que expurga do indicador “cheio”, os impactos de alimentos e energia, mostrou deflação ainda mais forte no mês, de 0,9%. Este comportamento sugere que os preços que normalmente estão menos suscetíveis a variações, também apresentaram queda no primeiro mês do ano.

Cabe lembrar que, quanto menor a inflação, menores serão os esforços que os bancos centrais terão que fazer para combatê-la.

Neste sentido, a tendência do dia é de valorização da moeda brasileira.

Seguimos de olho.

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