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Ativos financeiros: tudo que você precisa saber

Os ativos financeiros são importantes para a construção do patrimônio. Entenda mais sobre o conceito, seus tipos e como comprá-los.

Quem investe seu dinheiro já ouviu falar nos ativos financeiros. Basicamente, eles consistem em títulos que podem ser adquiridos em corretoras de valores e instituições financeiras. Conforme faz a compra e venda, pode obter lucro e consolidar seu patrimônio.

Por isso, apesar de serem parte do mercado financeiro, os ativos também são importantes para o seu futuro. Mesmo sendo intangíveis, eles permitem alcançar bons resultados, quando bem gerenciados.

Para chegar a esse patamar, é necessário entender seu conceito e utilizar os ativos financeiros a seu favor. Neste conteúdo, vamos mostrar tudo que você precisa saber sobre eles. Confira!

O que são ativos financeiros?

Um ativo financeiro é todo bem intangível negociado nos mercados financeiros e de capitais. Inclui depósitos bancários, ações e obrigações, que sempre têm um custo derivado de uma contratação. Ao mesmo tempo, o papel também pode ser convertido em dinheiro.

Segundo Robert T. Kiyosaki — autor do livro “Pai Rico, Pai Pobre” e de outras obras —, o ativo é aquilo que gera renda para o possuidor. Devido a essa característica, eles podem ser negociados entre duas pessoas ou agentes.

Além do mais, integram o seu patrimônio. Portanto, ainda que sejam intangíveis, eles existem e são relevantes. Sua comprovação é feita por um documento.

Quais são os principais tipos de ativos financeiros?

O mercado é, geralmente, dividido em três tipos de ativos. De modo geral, eles são classificados da seguinte forma:

  1. ativos de geração de renda: são voltados para pessoas que desejam ter uma remuneração periódica. É o caso das ações e dos fundos imobiliários. Tem como característica principal a rentabilidade, que compensa as oscilações de valor no mercado;
  2. ativos de reserva financeira: têm como foco a proteção do dinheiro aplicado. Por isso, implicam poucos riscos. Estão incluídos aqui os títulos públicos e os papéis com rendimento prefixado. O retorno é baixo, mas seguro;
  3. ativos de crescimento: oferecem boa remuneração ao longo prazo, a exemplo dos mercados de ações das grandes empresas e do Exchange Traded Funds (ETFs). Os valores oscilam muito. Por isso, esses títulos são recomendados para quem tem tolerância ao risco.

Como você pôde perceber, os ativos financeiros podem ser mais ou menos conservadores, e oferecer um potencial de rendimento maior ou menor. Por isso, eles costumam ser classificados de acordo com duas categorias. A seguir, listamos e explicamos ambas. Confira!

Renda fixa

O papel é mais conservador e tem menos risco. Por isso, seu potencial de rendimento também é menor. Esses títulos são emitidos pelo governo federal ou por instituições financeiras. Os exemplos mais comuns são:

  1. Tesouro Direto: são os títulos públicos. Podem ser indexados pela Selic — a taxa básica de juros da economia —, o IPCA — que mede a inflação oficial — ou ser prefixado;
  2. Certificado de Depósito Bancário (CDB): é emitido pelos bancos. Por isso, as características variam conforme a instituição financeira. O mais comum é que o rendimento varie de acordo com o Certificado de Depósito Interbancário (CDI), que fica próximo à Selic;
  3. Letras de Crédito do Agronegócio (LCA) e Imobiliário (LCI): também são emitidas por bancos, mas servem para financiar exclusivamente as atividades dessas categorias. A grande vantagem é a isenção do Imposto de Renda. No entanto, tendem a ser de longo prazo e impedir o saque antecipado.

Renda variável

Os ativos financeiros dessa categoria são aqueles em que é impossível prever o rendimento. São mais arriscados e têm amplo potencial de perdas. Por sua vez, o rendimento também pode ser maior.

A oscilação dos papéis na renda variável é muito grande. Por isso, são mais indicados para quem tem perfil arrojado. Entre os principais exemplos estão:

  1. ações: representam frações da empresa. São negociadas na bolsa de valores e seus preços variam conforme a oferta e a demanda dos investidores;
  2. câmbio: é o ativo que relaciona o investimento a uma moeda. Também varia muito, mas é uma boa alternativa, já que o histórico do dólar perante o real é de valorização;
  3. ouro: costuma ser usado para proteger o dinheiro em momentos de alta da inflação. Assim, o poder de compra é preservado.

Como comprar ativos financeiros?

Para investir, você deve comprar os papéis no mercado financeiro. Esse processo depende da intermediação de uma instituição financeira ou corretora de valores. De toda forma, está disponível para qualquer pessoa que deseje aplicar a quantia mínima.

O valor do capital inicial depende do ativo financeiro e de outras variáveis, como a instituição que emitiu o papel. Na hora de escolher o melhor, também é preciso analisar outros aspectos, por exemplo:

  1. liquidez, ou seja, a capacidade de vender o ativo e transformá-lo em dinheiro;
  2. remuneração, isto é, como o pagamento dos juros será efetuado e qual taxa ou indexador está relacionado;
  3. carência, que é um período em que o dinheiro não pode ser resgatado, mas depois está permitido.

Ao conferir esses aspectos, você pode definir a compra. Entre instituição financeira e corretora de valores, a segunda opção tende a ser melhor. O motivo é a variedade de ativos financeiros disponíveis.

Mais do que isso, vale a pena observar também a possibilidade de investir no exterior. Existem várias corretoras estrangeiras acessíveis para os brasileiros. Esse tipo de aplicação financeira é válida porque tende a oferecer uma remuneração melhor e ser mais segura do que a bolsa de valores brasileira.

Esses benefícios existem porque o mercado americano ou europeu tem mais experiência do que o brasileiro. Também é mais consolidado e oferece menos oscilação. Outro ponto importante é a diversificação, que tem três variáveis:

  1. geografia, o que permite comprar ativos financeiros de diferentes companhias;
  2. moeda;
  3. classes de ativos não tradicionais, que ajudam a reduzir o risco.

Para fazer uma aplicação financeira no exterior, é preciso usar uma plataforma de transferências internacionais. Com a Remessa Online, o dinheiro é enviado para a conta da corretora com o menor custo do mercado, a partir de 1,3%, e prazo de 1 dia útil. Assim, você aumenta a sua rentabilidade, aplica em ativos financeiros e constrói seu patrimônio.

Então, que tal ver como investir no exterior? Conheça a Remessa Online, entenda como nosso serviço funciona e faça suas transações.

Resumindo

O que são considerados como ativos financeiros?

São depósitos bancários, ações e obrigações negociados no mercado financeiro.

Quais os tipos de ativos?

Eles podem ser da renda fixa ou variável e voltados para geração de renda, crescimento ou reserva financeira.

Quais os melhores ativos para investir?

Existem várias opções e elas dependem do seu objetivo. Ao investir no exterior, tem mais segurança e diversificação.