Banco Central Europeu empurra o aumento de juros com a barriga

Visão Geral

O dólar comercial fechou a quarta-feira (18) com variação de +0,9%, valendo R$4,9883, após ter começado o dia cotado a R$4,9417. O Euro fechou o pregão com variação de +0,1%, a R$5,2196, após ter iniciado o dia em R$5,2141.

A moeda americana iniciou esta quinta-feira (19) cotada a R$4,9883, e o Euro abriu o dia cotado a R$5,2205.

Agenda de hoje 

Exterior

05h30 – Zona do Euro – Balanço de pagamentos (mar)

06h00 – Zona do Euro – Produção da Construção Civil (mar)

08h30 – Zona do Euro – Ata da reunião de política monetária do BCE

09h30 – EUA – Índice de atividade do FED Filadélfia (mai)

09h30 – EUA – Novos pedidos de seguro-desemprego (semanal)

11h00 – EUA – Venda de casas usadas (abr)

22h15 – China – Taxa preferencial de empréstimo do PBoC

Brasil

08h00 – 2ª prévia IGP-M (mai)

Perspectiva para o dia

Real x Dólar

A segunda prévia do IGP-M no Brasil reiterou a desaceleração da inflação no país. A diminuição dos percentuais de inflação dos chamados IGPs está muito condicionada à queda dos preços na base da cadeira produtiva, apesar disso, os preços aos consumidores e dos materiais de construção também apresentaram diminuição do ritmo de aumento.

Nos Estados Unidos, o volume de pessoas que solicitaram o seguro-desemprego surpreendeu negativamente pela segunda semana consecutiva. Desta vez, o mercado esperava por 200 mil novos pedidos, mas o escritório de estatísticas do trabalho anunciou 218 mil novos pedidos na última semana.

Dados ligeiramente piores que o esperado, associados ao mau desempenho dos balanços dos grandes varejistas dos Estados Unidos, mostram que a economia norte-americana, antes em forte processo de crescimento, pode estar, de fato, com menor dinâmica neste momento.

Considerando o mau humor do mercado na abertura dos pregões desta quinta-feira, e alguns sinais que indicam a possibilidade de perda de tração da maior economia do mundo, a tendência diária é de desvalorização da moeda brasileira.

Real x Euro

Luis de Guindos, vice-presidente do Banco Central Europeu, disse que a autoridade monetária da Zona do Euro deve começar a aumentar a taxa básica de juros de forma muito cautelosa, a fim de impedir que a normalização da política monetária implique em recessão econômica.

Apesar da fala, o vice-presidente também reiterou que o aumento da taxa de juros deve ocorrer apenas no terceiro trimestre, após o término da compra de ativos por parte do BCE.

A tendência diária é de desvalorização da moeda brasileira.

Seguimos de olho.

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