Como funciona uma conta offshore?

A conta offshore é aquela atribuída a empresas registradas nos chamados paraísos fiscais, onde a incidência de tributação é bem menor do que aquela praticada no país de origem ou até mesmo isenta. Resta saber se esse tipo de sociedade é legal e quais são os benefícios de investimentos.

É compreensível esses apontamentos, já que não há atividade econômica aparente, mas é fato que as sociedades offshore são uma oportunidade de investimento para quem deseja guardar dinheiro e fugir das altas cargas tributárias praticadas no país.

Neste post você vai saber o que é e como funciona uma conta offshore, além de entender se são ou não sociedades ilegais. Em seguida vamos apresentar os serviços de transferência internacional online caso você esteja pensando nessa modalidade de investimento! Vamos lá?

O que é uma conta offshore?

Quando alguém decide abrir uma empresa ou conta em outro país, sem que esteja domiciliado ou desenvolvendo alguma atividade econômica no local, entende-se que esteja exercendo uma atividade offshore.

Trata-se de contas abertas por quem deseja fugir de um pacote robusto de impostos ou bilionários tentando se manter no anonimato. Talvez sejam empresários ou pessoas que enriquecem da noite para o dia.

Abrir uma conta offshore tem algumas vantagens, mas é importante ficar atento aos impostos incidentes.

Onde se encontram as instituições do tipo offshore?

A maioria das contas offshore estão nos chamados paraísos fiscais — países que têm carga tributária muito baixa ou até mesmo isentas e favorecem a guarda de dinheiro em um tipo de sociedade offshore.

Você já deve ter ouvido falar das Ilhas Cayman, Seychelles, Bermudas, Virgens Britânicas, certo? Pois são esses lugares com a maior concentração de contas offshore, mas países como Luxemburgo e Suíça estão entre as nações que facilitam a vida de milhares de pessoas querendo esconder seus milhões.

Quais são os países considerados um Paraíso Fiscal pela Receita Federal?

São eles: Alderney , Andorra, Anguilla, Antígua e Barbuda, Aruba, Bahrein, Barbados, Barbuda, Belize, Brunei, Campione D’Itália, Chipre, Comunidade das Bahamas, Curaçao, Djibouti, Dominica, Emirados Árabes Unidos, Federação de São Cristóvão e Nevis, Gibraltar, Granada, Guernsey, Hong Kong, Ilha da Madeira, Ilha de Man, Ilha de São Pedro e Miguelão, Ilha Niue, Ilha Norfolk, Ilha Pitcairn, Ilha Queshm, Ilhas Ascensão, Ilhas Bermudas, Ilhas Cayman, Ilhas Cook, Ilhas de Santa Helena, Ilhas Marshall, Ilhas Maurício, Ilhas Montserrat, Ilhas Samoa, Ilhas Solomon, Ilhas Turks e Caicos, Ilhas Virgens Americanas, Ilhas Virgens Britânicas, Irlanda, Jersey, Kiribati, Lebuan, Líbano, Libéria, Liechtenstein, Macau, Maldivas, Mônaco, Nauru, Panamá, Polinésia Francesa, Samoa Americana, Samoa Ocidental, San Marino, Santa Lúcia, São Martinho, São Vicente e Granadinas, Sark, Seychelles, Suazilândia, Sultanato de Omã, Tonga, Tristão da Cunha, Vanuatu.

A ilha caribenha de Curaçao é um dos países considerados pela Receita Federal como um paraíso fiscal.

Afinal, as offshore são ou não sociedades ilegais?

Abrir uma empresa e uma conta sem operação em outro país não é, necessariamente, ilegal, já que não se trata de uma evasão fiscal. Contudo, nem todos que utilizam esses recursos estão agindo de forma legal.

Isso porque, em muitos casos, a atividade serve como um meio de lavagem de dinheiro ou financiamento de atos terroristas. As empresas e contas são apenas fachada para circular um dinheiro mais livremente sem que possa ser rastreado.

Apesar disso, uma conta offshore pode sim ser uma estratégia positiva para quem deseja fazer investimentos ou guardar dinheiro para aplicar em uma negociação futura sem o correntista estar vinculado a negócios obscuros.

As offshore oferecem muitos benefícios — estabilidade da economia, isenção fiscal, carga de impostos reduzida, moedas fortes, segurança, sigilo, liberdade de câmbio, juros diminutos, privacidade de movimentação financeira — logo, não se pode vincular apenas a um aspecto ilegal de gerenciamento do dinheiro.

É importante salientar que o governo brasileiro criou maneiras de tentar desencorajar o envio de dinheiro do Brasil para paraísos fiscais. Por isso, cobra entre 15% e 25% de Imposto de Renda Retido na Fonte (IRRF) pelos envios de dinheiro a esses países. É importante levar isso em consideração na hora de planejar o envio a paraísos fiscais para ver se a operação realmente é vantajosa.

Quais são os requisitos para abrir uma conta?

Se a intenção é resguardar a identidade para não ser identificado como o proprietário de um grande volume de dinheiro, o ideal é contar com os serviços de um “trust” que é quem administra as operações financeiras e representa a um terceiro que não deseja aparecer.

Dessa forma, o nome que aparece em todas as transações é o da entidade denominada “trust”, jamais do proprietário real. É importante ressaltar que pessoas físicas só podem realizar compras de imóveis ou aplicações financeiras. As demais operações, somente por pessoas jurídicas, devidamente representadas.

Em qualquer movimentação de uma pessoa física que tenha investindo em aplicações ou imóveis no paraíso fiscal, terá incidência de impostos no Brasil e no país de investimento, já como pessoa jurídica tudo se torna mais viável.

Quando se fala em sigilo e liberdade de negócios é porque não há permissão de acesso a informações sobre a composição de sociedade das empresas registradas no local, tampouco a identidade dos seus proprietários titulares.

Passo a passo para abertura da conta offshore

Para abrir uma conta offshore você vai precisar dedicar um tempo, pois não é um processo rápido e gratuito. Há uma burocracia a ser cumprida para que tudo ocorra da melhor forma possível. Vamos ao passo a passo!

  • 1º passo — Pesquisar e encontrar na internet os bancos aptos a auxiliar o seu processo;
  • 2º passo — Escolher um nome e um país para enviar o dinheiro (um serviço com taxa de U$ 900 e média);
  • 3º passo — Definir de quem será o nome que aparecerá em todos os documentos da nova empresa. A confiança é fundamental nesse momento, pois trata-se apenas do empréstimo de um nome e a pessoa não terá poderes de dono;
  • 4º passo — Identificar a idoneidade da operação por meio de comprovantes como passaporte, comprovante de residência e declarações bancárias. Uma forma de confirmar os dados e a intenção legal do proprietário do dinheiro;
  • 5º passo — Finalizar a abertura da empresa offshore de forma legal e transparente.

Depois da abertura de uma empresa e da conta offshore será o momento de enviar o dinheiro para o país escolhido. Você pode utilizar os serviços de transferência online e pagar as menores taxas.

A Remessa Online é uma plataforma totalmente confiável, com expertise para lidar com investimentos e necessidade de transferências de dinheiro para o exterior. Com um serviço prático e livre de burocracias, garante a compensação do dinheiro na conta destinatária em apenas um dia útil.

Como intermediadora credenciada pelo Banco Central do Brasil, a Remessa Online pratica os menores custos de serviço do mercado: 1,3% sobre o valor da remessa.

Lembrando que o governo cobra entre 15% e 25% de Imposto de Renda Retido na Fonte (IRRF) quando se trata de envios de dinheiro para paraísos fiscais. É uma maneira de não incentivar o comércio com esses países.

Se você gostou do nosso post e seja deseja saber mais informações sobre as transações internacionais realizadas via internet, acesse o site da Remessa Online conheça os nossos serviços e veja como podemos auxiliar os seus investimentos!

Related posts

403 Forbidden: entenda o que é e como resolver

Dassault Falcon: quanto custa o jatinho e quais os modelos?

Como enviar dinheiro para Portugal? Passo a passo prático