Curva de juros caminha para mínima histórica

Os resultados da queda da curva de juros animam. Lá fora, Estados Unidos vive clima de espera pela decisão de corte de juros. Na Europa, banco alemão anuncia prejuízo expressivo no terceiro trimestre do ano.

Bom dia Brasil!

Hoje é dia de retranca, hoje é dia de decisão, hoje é dia de corte de juros nos Estados Unidos e aqui.

Olha, lá a probabilidade implícita na curva futura de juros está em 93% de chances de um corte de 25 bps. Por aqui as chances são de 50 bps de cortes.

O que é importante notar aqui é que em 3 anos a curva [de juros] estava 14.25%. Afundou 10%, nós estamos indo para a mínima histórica de 5%.

Ontem o dólar e a bolsa daqui entraram em compasso de espera para essas decisões, é muito importante. Uma coisa é certa: quando os juros caem aqui, nós investidores nos mexemos.

Ontem eu li no Valor uma matéria [que mostrava que há] 1 milhão e meio de investidores na bolsa, parabéns Brasil, isso é muito importante.

Vamos olhar nosso risco país aqui. Olha o risco país: bateu 117. Ontem até piscou um pouquinho abaixo mas já voltou. O importante de olhar nesse gráfico, gente é que no começo do ano estava 200, o risco país caiu bastante.

Vamos ver em cinco anos como está: olha só como caiu! Estava 550! É muito.

Vamos ver os mercados como estão lá fora. São 6h em ponto da manhã.

Os mercados estão mais ou menos zero a azero, está meio tranquilo, nada demais. O investidor deve ficar atento ao Paulo Guedes que vai falar [na câmara] e tem PIB dos Estados Unidos também.

O Deutsche Bank soltou um resultado esquisito lá fora, bem ruim, mas tinha as suas razões. Vale estudar. Olha, a Europa cai 0.2.

Eu sou o Pablo meus amigos, bons negócios.

Pablo Spyer é diretor da Mirae Asset CCTVM e conselheiro da Ancord.

Leia também: Dia de Taxa de Juros, por André Galhardo.

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