Dólar se mantém estável em meio a piora do cenário nos Estados Unidos

Os Estados Unidos passaram para a liderança no número de casos de coronavírus. Paralelamente, o Bureau of Labor Statistics (BLS) trouxe a preocupante notícia de que o número de pedidos de seguro desemprego aumentou vertiginosamente em uma semana.

Segundo o dado divulgado em 26 de março, o número de requerimentos de seguro desemprego foi superior a 3,2 milhões. E a tendência é continuar a aumentar. Nesse sentido, o governo estadunidense começa a se mexer para minimizar esses impactos.

O Congresso americano aprovou um pacote de ajuda no valor de US$ 2 trilhões para aliviar o impacto econômico devastador da pandemia de Covid-19. A legislação aprovada prevê recursos diretamente entregues às famílias para garantir renda para o atendimento de suas necessidades.

Complementarmente, o pacote também prevê auxílio para pequenas e médias empresas, para que elas continuem mantendo a folha de pagamentos enquanto os funcionários seguem afastados. 

No Brasil, a Câmara também aprovou um pacto com impacto potencial de até R$ 45 bilhões, em que prevê auxílio de R$ 600 para cada trabalhadores informais – em moldes muito similares a legislação estadunidense. As ações trouxeram algum alívio aos mercados. 

Nesse cenário de grande incerteza, o dólar começou a semana cotado a R$ 5,0628 na abertura do pregão de segunda-feira (23) e, na abertura do pregão desta sexta-feira (27), a moeda americana estava cotada a R$ 5,071, uma depreciação de aproximadamente 0,16% do real ao longo desta semana, que foi a mais tranquila desde a escalada da crise do coronavírus.

Leia também as análises da semana para o euro e para a libra esterlina.

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