Economia Colaborativa: para além do conceito bonito

Diversos especialistas e estudiosos sobre mercado, tendências e comportamento humano afirmam que estamos vivendo a era da colaboração. O momento é de transformação e mudança. As pessoas estão refletindo e pensando mais sobre seu consumo e atuação no mundo. Com isso, surge a economia colaborativa.

O movimento une pessoas preocupadas com o meio ambiente, os problemas sociais e valorizam a vida em comunidade. Não é apenas um conceito bonito, é um novo modelo de vida em sociedade. Continue a leitura a seguir e entenda melhor sobre a economia colaborativa.

O que é economia colaborativa?

A economia colaborativa estimula um novo pensamento sobre a vida em sociedade, o consumo e a relação com o meio ambiente. O objetivo principal é promover o entendimento sobre o acúmulo, ajudando as pessoas e entenderem que não precisam comprar tudo e qualquer item. 

Compartilhar com amigos, vizinhos, familiares e com a comunidade em que vive é uma forma de diminuir o consumo e, consequentemente, o descarte. De forma prática, se você precisa de uma roupa para ir em um evento específico, que não costuma acontecer com frequência, a solução pode estar em alugar ou pedir emprestado. 

Se você mora em um imóvel grande e sozinho, por exemplo, pode compartilhá-lo com outras pessoas. É uma forma de fazer uma renda extra e ainda proporcionar uma opção de moradia para pessoas que não conseguiriam arcar com um aluguel de um imóvel sozinhas. O Airbnb e o Uber, por exemplo, são empresas que surgiram a partir da ideia de economia colaborativa.

A ideia da economia colaborativa é fazer com que as pessoas compartilhem mais e tenham maior consciência sobre o seu consumo. 

3 pilares da economia colaborativa

A economia colaborativa é formada por 3 pilares: confiança, consumo consciente e experiências únicas. 

  • • A confiança é o principal valor da economia colaborativa, pois para ter sucesso, as pessoas precisam confiar nesse modelo. Quem aluga um quarto pelo Airbnb, por exemplo, precisa confiar sua casa a um estranho e o mesmo acontece com o hóspede, que precisa confiar no anfitrião e seu espaço.
  • • O segundo pilar, consumo consciente, sustenta a ideia de que quanto mais compramos, mais descartamos ao meio ambiente. É um ciclo que não tem fim e cada vez mais prejudica a nossa qualidade de vida. Por isso, a economia colaborativa defende o reaproveitamento e o compartilhamento de produtos e recursos.
  • • Por fim estão as experiências únicas. A geração millennials, nascidos entre 1980 e 1994, valoriza muito mais as experiências do que o consumo. São pessoas que vão economizar para usar o dinheiro em uma viagem especial e diferente, mas não gastariam comprando um carro, por exemplo. 

Quais são as vantagens do conceito?

A economia colaborativa proporciona benefícios para a sociedade e para as empresas. As pessoas poderão gastar menos e melhor, usando o dinheiro naquilo que realmente desejam e fará diferença em suas vidas. Além disso, vão experimentar mais e viver experiências únicas e mais conectadas, não só com eles mesmos, mas com outras pessoas.

As empresas têm um campo muito maior para criar e inovar. O relacionamento com o consumidor se torna mais próximo e isso melhora a confiança na marca.

O cliente tem uma percepção de que a marca não está preocupada apenas em vender, mas também quer causar um impacto positivo na sociedade. Por isso, empresas como Airbnb e Uber cresceram rápido, em tão pouco tempo e hoje são vistas como referência em seus segmentos. 


Related posts

Qual o valor do IPCA hoje e o acumulado de 2024?

Semana de Copom e inflação pode trazer nova volatilidade ao mercado de câmbio

Dólar cai após fala de Powell