Em meio as eleições americanas, dólar acumula queda de 3,4% em novembro

Cada vez mais perto da confirmação da provável vitória de Joe Biden, com um equilíbrio de forças entre democratas e republicanos no Congresso, o mercado continua reagindo positivamente à apuração das eleições americanas.

Como um dos reflexos, o dólar fechou a quinta-feira, 5, vendido a R$ 5,5459. Em comparação à abertura, significa um recuo de 1,92%. Com isso, atingiu o menor patamar desde 9 de outubro.

Ao longo dos primeiros dias de novembro, a moeda americana acumulou queda de 3,4%. No entanto, importante lembrar que, no acumulado de 2020, o dólar registra alta de 38,2%.

No fim da tarde de ontem, o movimento de desvalorização da moeda americana foi reforçado com comunicado de Jerome Powell. Com um tom mais cauteloso, o presidente do Federal Reserve (FED), mostrou-se novamente favorável a estímulos para a economia do país.

Powell afirmou que o Banco Central americano “não está sem munição”, indicando que a instituição pode voltar a estimular a economia. A fala do presidente do FED, receoso com a curva de contágio da COVID-19, levou o dólar a R$ 5,5344 – a mínima registrada no dia.

No mercado de ações, a semana das eleições também tem sido entusiasmada

  • O índice Ibovespa, da B3, encerrou a quinta-feira com alta de 2,95%. Nesta semana, o indicador acumula alta de 7,2%.
  • Em Nova York, Dow Jones Industrial Average subiu 1,95%; e a NASDAQ, 2,59%.
  • Em Tóquio, o índice Nikkei avançou 0,91%, atingindo o nível mais alto desde 1991.
  • Em Taiwan, o índice TAIEX registrou alta de 0,42%.
  • Em Seul, o índice Kospi teve ganho de 0,11%, garantindo o 5º pregão consecutivo de valorização.
  • Na Europa, o índice pan-europeu STOXX 600 subiu 1,1%, maior nível desde 19 de outubro. E caminha para sua melhor semana em mais de 6 meses.

Mas não são só as eleições dos EUA que importam neste momento

É inegável que o momento eleitoral estadunidense causa fortes impactos no mercado, mas não é o único tópico. Os recorrentes recordes de diagnósticos de COVID-19 nos EUA e na Europa, assim como a imposição de lockdown em algumas regiões, têm dividido o protagonismo nos noticiários.

O petróleo, por exemplo, já sente o efeito da nova onda de contágios do coronavírus. Nesta quinta-feira, 5, os preços voltaram cair:

  • Na New York Mercantile Exchange (Nymex), o barril do WTI recuou 0,92%, a US$ 38,79.
  • Já na Intercontinental Exchange (ICE), o barril do Brent caiu 0,73%, a US$ 40,93.

Ou seja, a preocupação com o fechamento de mercados, que vem assombrando investidores e os demais agentes do sistema econômico, não só pode, como já tem gerado instabilidade. Com isso, frente à euforia registrada nos últimos dias, o avanço da COVID-19, combinado com outros fatores globais, deve abreviar a intensidade deste momento positivo.

COVID-19 e nova onda de lockdowns assombra os mercados

Voltando à ebulição positiva de quase todos os mercados, que deve ser momentânea: hoje devemos entrar em um novo capítulo com o desenrolar da apuração das eleições, seja com a confirmação da vitória de Joe Biden ou com a reeleição de Donald Trump.

E nós continuaremos acompanhando e compartilhando em nosso Blog.


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