Enxurrada de dinheiro por longos meses

Visão Geral

O dólar comercial fechou a quarta-feira (28) com variação de -1%, a R$5,1157, após ter começado o dia cotado a R$5,1710. O Euro fechou o pregão a R$6,0604, e apresentou variação de -0,8% após ter iniciado o dia em R$6,1091.

A moeda americana iniciou esta quinta-feira (29) cotada a R$5,1160 e o Euro abriu o dia cotado a R$6,0611.

Agenda de hoje

Exterior

Alemanha – Índice preliminar de preços ao consumidor (jul)

Alemanha – Desemprego (jul)

Zona do Euro – Confiança do consumidor (jul)

Zona do Euro – Confiança nos serviços (jul)

Zona do Euro – Confiança industrial (jul)

EUA – PIB preliminar (2ºQ)

EUA – Novos pedidos de seguro-desemprego semanal

Brasil

IGP-M – FGV (jul)

Sondagem do comércio – FGV (jul)

Sondagem de serviços – FGV (jul)

Resultado primário do governo central – Tesouro Nacional (jun)

Perspectiva para o dia

Real x Dólar:

Apesar do avanço dos preços aos consumidores e produtores, a autoridade monetária norte-americana decidiu, sem surpresa, manter inalteradas as condições de política monetária. Além disso, reforçou a ideia de que para o Federal Reserve a inflação é transitória e que uma mudança na postura do FED só acontecerá quando o mercado de trabalho mostrar uma recuperação mais sólida.

A fala do presidente do banco central norte-americano acabou ratificada pelos dados desta quinta-feira (29). Os novos pedidos de seguro-desemprego no país vieram acima das estimativas de mercado, 400 mil, enquanto a primeira leitura do PIB dos Estados Unidos relativo ao segundo trimestre do ano foi de +6,5, muito abaixo das expectativas de mercado, que esperavam uma expansão anualizada de +8,5%.

Apesar da frustração com alguns dos indicadores desta manhã, o real deve ganhar força em relação ao dólar em função do posicionamento do Federal Reserve, que garantiu, mais uma vez, que os estímulos monetários devem permanecer por muitos meses ainda.

Real x Euro:

Na Europa, além dos efeitos óbvios da fala do presidente do banco central norte-americano, alguns indicadores econômicos da Alemanha também devem dar o tom dos mercados nesta reta final da semana. 

Segundo a Destatis, a taxa de desemprego alemã diminuiu de 5,9% em junho para 5,7% em julho, número marginalmente melhor que a estimativa de mercado, que era de 5,8%.

Segundo o mesmo órgão, a inflação na Alemanha deve alcançar 3,8% em termos anuais no mês de julho. Parte do aumento registrado pela leitura preliminar do indicador foi influenciada pela normalização de alguns tributos e de um movimento estatístico relevante.

No bloco europeu, a confiança dos setores produtivos destoam da confiança do consumidor, movimento que pode ser explicado parcialmente pelo aumento do número de casos de covid-19 no continente.

A tendência diária é de valorização do real em relação ao euro.

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