Como fazer para estudar em Harvard?

Harvard é uma das universidades mais prestigiadas do mundo. Veja como funciona o processo seletivo e como se preparar para conseguir uma tão sonhada vaga.

Uma carreira promissora exige esforço e empenho desde os primeiros anos de ensino.

É assim para quem deseja estudar em Harvard, uma das melhores universidades do mundo. A vantagem é que, ao sair de lá, sua contratação é praticamente certa.

Afinal, essa é a instituição que formou oito presidentes dos Estados Unidos e mais de 70 ganhadores do prêmio Nobel. Então, que tal entender como você pode ingressar em Harvard?

Neste conteúdo, vamos apresentar as características da universidade, seu processo de admissão, como se preparar e o planejamento financeiro. Confira!

Harvard — por que é a universidade mais prestigiada dos EUA?

Harvard sempre figura no top 3 das melhores universidades do mundo. É a instituição mais antiga dos EUA.

A Universidade de Harvard está localizada em Cambridge, Massachusetts, e faz parte da Ivy League. É a instituição de Ensino Superior mais antiga dos Estados Unidos, fundada em 1636. O nome, porém, só foi determinado três anos depois, em homenagem a John Harvard, um dos primeiros benfeitores.

Hoje, a universidade tem cerca de 23 mil estudantes. De acordo com o ranking QS de 2020, é a 3ª melhor universidade do mundo. Por lá, já passaram 157 laureados com o prêmio Nobel, o maior dentre todas as instituições de ensino do mundo. Além disso:

  1. 48 foram contemplados com o Pulitzer, prêmio de Jornalismo e Literatura;
  2. 14 receberam o Turing, conhecido como o Nobel da computação;
  3. 18 venceram a Medalha Fields, a maior premiação da área da Matemática.

Entre os presidentes que já passaram pelas cadeiras de Harvard estão John Kennedy, Barack Obama e George W. Bush. O ambiente competitivo e diversificado também é incentivado pelo fundo patrimonial da instituição de ensino.

Há uma reserva de aproximadamente 37 bilhões de dólares. A quantia é aplicada em pesquisa, custeio de alunos que não podem pagar pelos estudos e projetos. Desse modo, a reputação da universidade é mantida.

Como funciona o processo de admissão?

Para ingressar em Harvard, é necessário realizar um teste padronizado. Existem duas opções: Scholastic Assessment Test (SAT) e American College Testing (ACT). Existem algumas diferenças entre eles. O primeiro oferece notas em duas seções: Leitura e Escrita, e Matemática. 

A pontuação vai de 200 a 800. A nota tirada em cada uma das categorias é somada para gerar o resultado. O máximo é de 1.600, mas a média é de 1.050. Para Harvard, espera-se que o aluno atinja 1.500 pontos.

Por sua vez, o ACT oferece quatro seções: Inglês, Leitura, Matemática e Ciências. A pontuação vai de 1 a 36. A nota composta perfeita é 36, sendo a média de 21. Para a universidade o ideal é conseguir, pelo menos, 32. Além disso, a diferença desse teste é ter perguntas sobre experimentos científicos que são descritos na prova.

Os estrangeiros também precisam fazer o teste de proficiência em inglês, que pode ser o TOEFL ou o IELTS. A Harvard ainda analisa o currículo acadêmico e exige o envio de redações (essays) e cartas de recomendação.

É importante citar que, apesar do processo seletivo ser igual ao de outras universidades, costuma ser muito difícil entrar nessa instituição. Devido à concorrência elevada, menos de 6% dos alunos inscritos conseguem uma vaga.

Caso você queira fazer uma pós-graduação, é necessário enviar uma application que traga sua trajetória profissional e acadêmica. Ainda é preciso apresentar histórico acadêmico, personal statement e provas de proficiência.

Estudar em Harvard não é nada barato, mas a instituição oferece alguns programas de bolsas para permitir que estudantes de menor renda tenham acesso ao ensino de excelência.

O que um brasileiro precisa para estudar em Harvard?

Saber como estudar em Harvard exige conhecer bem o processo de admissão e cumprir alguns pré-requisitos. Ainda assim, pode ser difícil conseguir uma vaga.

Para você ter uma ideia, menos de 6% dos estudantes que aplicam seu currículo são aptos a preencher uma vaga. Para se destacar, é preciso ser interessante, ou seja, mostrar que você tem mais do que boas notas: há potencial para ir além.

Uma forma de fazer isso é começar pelo curso certo. Na escola de extensão de Harvard, são oferecidos cursos de curta duração de várias disciplinas. Somente alguns pedem a apresentação do TOEFL e a maioria têm duração média de três meses.

Ainda existem várias possibilidades de cursos online gratuitos, tanto de Harvard quanto de outras universidades, como Princeton, Yale e MIT. Você encontra vários na plataforma HarvardX.

Fora do ambiente acadêmico, você pode se destacar de outras formas. Uma delas é por meio de atividades extracurriculares, especialmente de voluntariado. Ainda é possível se destacar na escola em olimpíadas científicas.

Cursos online para estudar em Harvard

A Harvard Extension School tem mais de 800 cursos disponíveis, que podem ser feitos pela internet. É uma forma de se especializar na área de que pretende estudar ou até ampliar seus conhecimentos com o aprendizado em outras disciplinas.

Além disso, os cursos online são totalmente em inglês. Assim, você tem a chance de aprimorar o idioma. Entre as áreas com aulas disponíveis estão:

  1. Ciência;
  2. Ciência da Computação;
  3. Ciências Sociais;
  4. Data Science;
  5. Arte e Design;
  6. Matemática;
  7. Programação;
  8. Educação e Ensino;
  9. Humanidades;
  10. Saúde e Medicina;
  11. Negócios.

Vale a pena destacar que alguns cursos são pagos, mas existem vários gratuitos. Por isso, pessoas de qualquer situação financeira podem participar. 

Como se preparar para estudar em Harvard?

O processo seletivo rígido e de alta competitividade exige que você se prepare desde cedo. Caso contrário, será difícil ser aceito. Hoje, existem mais de 5 mil estudantes internacionais matriculados. Eles são originários de 142 países diferentes.

Do total de estrangeiros, apenas 126 são brasileiros, o que representa 2,52% da população internacional. A história de sucesso desses estudantes, passa pela adoção de algumas práticas. Veja quais são para segui-las.

Tenha boas notas e desempenho exemplar durante o Ensino Médio

O ideal é ser o chamado “aluno nota 10”, ou seja, um destaque entre os demais estudantes. Ainda que não exista uma pontuação mínima de corte para admissão, é necessário atingir um patamar alto no ACT e no SAT, como apresentamos.  

Além disso, diferente do Brasil, que o vestibular e o Enem são suficientes, nos Estados Unidos existe um processo holístico. O estudante é avaliado em diferentes critérios e quanto mais comprometimento você mostrar, melhor.

Prepare-se para os testes

O SAT ( Scholastic Assessment Test) e o ACT (American College Testing) são testes bastante temidos nos Estados Unidos, assim como o Enem no Brasil. Ambos são aplicados em estudantes do Ensino Médio e servem para avaliar o nível de conhecimento do aluno.

Entre os dois, o SAT é o mais buscado, ele é dividido em etapas aplicadas separadamente. Primeiro, são abordadas as disciplinas básicas. Em seguida, as mais específicas. A vantagem é a possibilidade de escolher 18 disciplinas para ser avaliado.

Tenha conhecimentos avançados em inglês

A proficiência na Língua Inglesa é fundamental para ser admitido em Harvard. Afinal, as aulas e os trabalhos serão feitos em inglês. Por isso, é comum ter que gastar mais tempo de preparação com essa disciplina.

O teste mais realizado para mostrar a proficiência é o TOEFL. Ele tem resultado máximo de 120 pontos. Para a universidade de Massachusetts é necessário fazer, pelo menos, 100 pontos. Isso significa que você tem aptidão para falar, escrever e ouvir com fluência.

Exerça atividades extracurriculares

O engajamento do estudante em atividades fora da escola, é necessário para mostrar seu comprometimento. Aqui, várias ações podem ser realizadas, desde aulas específicas para o seu aprimoramento até projetos sociais. Alguns exemplos são:

  1. praticar a caridade ao auxiliar alguma comunidade carente;
  2. participar de atividades esportivas;
  3. aprender a tocar algum instrumento musical.

O objetivo desta solicitação é demonstrar que você é capaz de ter múltiplos interesses e desempenhar diferentes atividades. Junto a isso, se você tiver recebido prêmios e honrarias, destaque isso, já que ajuda a comprovar o alcance de objetivos nas áreas em que está focado.

Procure programas de mentoria

Vale a pena participar de um programa de mentoria para estudar em Harvard. Afinal, o processo é complexo e com várias etapas. Ao ter essa ajuda, você conta com o apoio de um profissional experiente, inclusive, muitos são ex-estudantes de universidades americanas.

É possível encontrar esse auxílio em instituições especializadas, como a Education USA e a Fundação Estudar. No entanto, elas fazem uma seleção ou podem solicitar o cumprimento de alguns critérios, por exemplo, o socioeconômico. 

Saiba a quem pedir cartas de recomendação

As universidades americanas exigem essas indicações por escrito de professores, diretores e coordenadores. Se você quer estudar em Harvard, deve conversar com algum desses profissionais que esteja próximo a você.

Caso essa pessoa não domine o inglês, a carta de recomendação pode ser traduzida. O importante, aqui, é ir além das boas notas. O objetivo é que o professor ateste seu caráter e potencial. Por isso, elas precisam ser bastante sinceras.

Seja transparente

Inventar uma história não dá certo para quem deseja saber como estudar em Harvard. O importante é ter transparência e mostrar por qual motivo você deseja fazer um curso nessa instituição.

Portanto, não siga nenhuma regra. Essas dicas repassadas são importantes para facilitar o seu caminho. No entanto, o sucesso depende diretamente de você. É fundamental trilhar uma jornada única para alcançar a tão sonhada vaga.

Por que fazer um planejamento financeiro?

O custo para estudar em Harvard chega a 60 mil dólares por ano. Desse total, 46 mil representam o valor da instituição, 4 mil são relativos às taxas, 1 mil para gastos com livros e materiais, e outros 4 mil direcionados ao seguro de saúde. Ainda existem os valores de moradia e transporte.

O valor alto, porém, pode ser contornado com o recebimento de uma bolsa de estudo. Além de todas as dicas já passadas no preparo para o ingresso na universidade, ainda é necessário aprimorar seus conhecimentos com os conteúdos da Harvard Extension School, uma escola online com mais de 800 cursos disponíveis.

Depois de receber sua admissão, a universidade entrará em contato com a família para garantir os recursos financeiros necessários. Assim, os requisitos gerais de uma bolsa de estudo são:

  1. estudantes com renda familiar abaixo de 65 mil dólares estão isentos de taxas;
  2. a renda entre 65 mil dólares e 150 mil dólares exige a contribuição com 10% da remuneração;
  3. os alunos com renda acima de 150 mil dólares pagam de forma proporcional a partir de 10%, de acordo com as circunstâncias individuais;
  4. as pessoas de qualquer faixa de renda com bens significativos deverão contribuir com um valor maior que as famílias em condições menos favoráveis.

Por isso, é importante se preparar financeiramente. Mesmo que consiga uma bolsa de estudo integral, terá que comprovar a capacidade de se manter durante o período acadêmico.

Além disso, será necessário contar com uma plataforma de transferências internacionais para pagar a faculdade e enviar o dinheiro do Brasil aos Estados Unidos. É o que a Remessa Online faz ao custo de apenas 1,3%, e com envio do dinheiro em 1 dia útil. Ao verificar todos esses critérios, fica fácil conseguir a vaga e concretizar o seu sonho.

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Resumindo

Quais são os cursos oferecidos em Harvard?

A instituição oferece 12 faculdades e dentro delas existem várias opções. Só na Harvard Extension School tem mais de 800 cursos.

Quanto custa a mensalidade da universidade de Harvard?

Os gastos chegam a 60 mil por ano, incluindo mensalidades, livros, seguros de saúde e taxas.

O que é preciso para entrar em Harvard?

É necessário fazer o SAT ou o ACT, apresentar bom desempenho acadêmico no Ensino Médio, tirar nota excelente na prova de proficiência em inglês, e mostrar engajamento com atividades extracurriculares.

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