IBC-Br aponta para estabilidade da economia brasileira em novembro

Visão Geral

O dólar comercial fechou a quinta-feira (18) com variação de -0,2%, valendo R$4,9269, após ter começado o dia cotado a R$4,9349. O Euro fechou o pregão com variação de -0,2%, a R$5,3575, após ter iniciado o dia em R$5,3707.

O dólar iniciou esta sexta-feira (19) cotado a R$4,9298 e o Euro abriu o dia cotado a R$5,3670. Acompanhe nossa análise diária.

Agenda de hoje

Exterior

04h00 – Reino Unido – Vendas no Varejo (Mensal) (Dez)

04h00 – Alemanha – IPP (Mensal) (Dez)

07h00 – Zona do Euro – Discurso de Christine Lagarde, Presidente do BCE

12h00 – EUA – Vendas de Casas Usadas (Dez)

15h00 – EUA – Atlanta Fed GDPNow (Q4)

Brasil

09h00 – Bacen – IBC-Br (Nov)

Perspectiva para o dia

Real x Dólar

A semana se encerra com a divulgação do IBC-Br referente a novembro, que foi remarcado do dia anterior para esta sexta-feira (19).

Com as leituras superiores ao esperado da indústria e dos serviços, a expectativa era de que o indicador de atividade do Banco Central demonstrasse um avanço, após três meses consecutivos de recuo.

O IBC-Br, contudo, acabou por manter-se estável em novembro, com crescimento de apenas 0,01%.

Nos Estados Unidos, os mercados aguardam pelos dados de vendas de casas usadas em dezembro.

Nesse sentido, esperamos por uma valorização do real frente ao dólar durante o dia.

Real x Euro

A Europa continua em sua trajetória de arrefecimento. Grande parte das economias do continente deve entrar em recessão ainda em 2023.

Na Alemanha, o Índice de Preços ao Produtor registrou queda de 1,2% em dezembro, o quarto recuo mensal consecutivo.

Com o resultado, o indicador acumula contração de 8,6% em relação a dezembro de 2022.

Em relação aos níveis de atividade na Europa, o destaque do dia ocorreu no Reino Unido. 

Embora as projeções da produção industrial já sugerissem uma queda em dezembro, a intensidade mostrou-se surpreendente. A indústria britânica recuou 3,2%, o maior recuo desde fevereiro de 2022.

Dessa forma, esperamos por uma apreciação do real também contra o euro.

Seguimos de olho!

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