Inflação permanece alta nos EUA

Visão Geral

O dólar comercial fechou a quinta-feira (09) com variação de +0,38%, valendo R$4,9048, após ter começado o dia cotado a R$4,8862. O Euro fechou o pregão com variação de -0,53%, a R$5,2085, após ter iniciado o dia em R$5,2363.

A moeda americana iniciou esta sexta-feira (10) cotada a R$4,8998, e o Euro abriu o dia cotado a R$5,2028.

Agenda de hoje 

Exterior

00h00 – China – Novos Empréstimos (mai)

05h30 – Reino Unido – Expectativas da inflação

09h30 – EUA – Índice de preços ao consumidor (mai)

10h45 – Zona do Euro – Discurso de Christine Lagarde, do BCE 

11h00 – EUA – Confiança do Consumidor preliminar da Universidade de Michigan (jun)

Brasil

09h00 – Vendas no varejo (abr)

Perspectiva para o dia

Real x Dólar

Esta sexta-feira iniciou com o resultado do Índice de Preços ao Consumidor dos EUA no radar. Havia grandes expectativas para este dado, em função do processo inflacionário que os EUA estão enfrentando. 

A variação mensal foi de 1%, bastante acima das expectativas do mercado, que esperava alta de 0,3%. Com isso, a variação dos preços acumulada em 12 meses atinge 8,6%, também acima do acumulado até abril, que foi de 8,3%.

O núcleo da inflação, que mede a variação dos preços, excluindo alimentos e bebidas, bem como energia e combustíveis, foi de 0,6%. A alta acumulada em 12 meses desacelerou, passando de 6,2% até abril para 6% até maio. 

O aumento de preços enfrentado pelos EUA é o ponto central de atenção dos mercados, uma vez que o Federal Reserve (Fed), banco central estadunidense, está em meio a um processo de normalização da política monetária. 

Além da elevação das taxas de juros, o Fed também está cortando seu balanço patrimonial, ou seja, está vendendo ativos em sua posse para enxugar o dinheiro da economia. Com isso, a expectativa da autoridade monetária é tentar conter a escalada dos preços.

A tendência do dia é de leve depreciação da moeda brasileira 

Real x Euro

Após a decisão do Banco Central Europeu (BCE) em manter a taxa de juros do país inalterada em meio a um cenário inflacionário bastante elevado, a presidente da instituição, Christine Lagarde, falou ao mercado que o BCE não descarta uma alta em setembro. 

Segundo informação dada em coletiva para repórteres, Lagarde não descartou um aumento de 50 pontos-base (p.b.) do juro. A resistência em ceder à pressão do mercado e elevar os juros se dá pela avaliação do processo inflacionário.

De maneira reiterada, Lagarde e outros membros do BCE vieram a público dizer que as pressões inflacionárias que se espalharam entre setores da economia europeia são puxadas pela alta nos preços de energia e agravadas pela guerra na Ucrânia. 

De modo geral, as autoridades monetárias europeias avaliam que se trata de um movimento pontual em função de mudanças na oferta. Assim, elevar os juros de maneira irrefletida pode trazer mais problemas do que benefícios.

Assim, o mercado segue aguardando. E, nesse ínterim, a tendência do dia é de leve depreciação da moeda brasileira. 

Seguimos de olho.

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