IPCA acelera a 0,56% na leitura de dezembro

Visão Geral

O dólar comercial fechou a quarta-feira (10) com variação de -0,3%, valendo R$4,8909, após ter começado o dia cotado a R$4,9072. O Euro fechou o pregão com variação de 0,1%, a R$5,3658, após ter iniciado o dia em R$5,3611.

O dólar iniciou esta quinta-feira (11) cotado a R$4,8932 e o Euro abriu o dia cotado a R$5,3733. Acompanhe nossa análise diária.

Agenda de hoje

Exterior

  • 06h00 – Zona do Euro – Relatório Mensal do BCE
  • 10h30 – EUA – IPC (Dez)
  • 10h30 – EUA – Pedidos Iniciais por Seguro-Desemprego (Semanal)
  • 18h30 – EUA – Fed’s Balance Sheet
  • 22h30 – China – IPC (Mensal) (Dez)
  • 22h30 – China – IPP (Anual) (Dez)

Brasil

  • 09h00 – IBGE – IPCA (Dez)
  • 10h00 – IBGE – SINAPI – Sistema Nacional de Pesquisa de Custos e Índices da Construção Civil (Dez)
  • 15h00 – FENABRAVE – Informação de Vendas de Veículos Usados (Dez)

Perspectiva para o dia

Real x Dólar

A quinta-feira (11) será marcada principalmente pelos indicadores de inflação, tanto no Brasil quanto nos mercados internacionais.

No contexto nacional, o IPCA surpreendeu ao apresentar uma variação de 0,56% em dezembro. A leitura foi muito superior às expectativas, que se mantinham em torno de 0,48%.

O resultado foi puxado principalmente pelos preços dos alimentos, uma tendência já observada nos indicadores de inflação antecedentes, como o IPC-S e o IGP-M.

Agora, os mercados aguardam a divulgação do IPC americano, também referente a dezembro. As projeções são de que o índice acelere na margem, avançando 0,2%.

Ao mesmo tempo, são esperados também os números de inflação da China. 

Os dados de novembro sugeriram um cenário desfavorável para a economia asiática, com deflação de 0,5%. A expectativa é de que os preços voltem a acelerar em dezembro, variando 0,2%.

Assim, esperamos por uma valorização do real em relação ao dólar durante o dia.

Real x Euro

Embora a Zona do Euro não apresente uma grande quantidade de indicadores relevantes no dia de hoje, os mercados ainda devem mostrar-se aquecidos, principalmente em virtude do relatório mensal do Banco Central Europeu.

O documento reforça a narrativa de que as taxas de juros devem permanecer altas por períodos mais prolongados, complementando o recente discurso de Luis de Guindos, Vice-Presidente da instituição.

As economias europeias atravessam um forte processo de arrefecimento, com uma recessão esperada ainda em 2023.

Dessa forma, esperamos pela apreciação do real também em relação ao euro.

Seguimos de olho!

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