IPCA desacelera em janeiro, mas avançar acima das expectativas do mercado

Visão Geral

O dólar comercial fechou a quarta-feira (07) com variação de 0,2%, valendo R$4,9685, após ter começado o dia cotado a R$4,9600. O Euro fechou o pregão com variação de 0,2%, a R$5,3516, após ter iniciado o dia em R$5,3386.

O dólar iniciou esta quinta-feira (08) cotado a R$4,9698 e o Euro abriu o dia cotado a R$5,3491. Acompanhe nossa análise diária.

Agenda de hoje

Exterior

06h00 – Zona do Euro – Relatório Mensal do BCE

10h30 – EUA – Pedidos Iniciais por Seguro-Desemprego (Semanal)

18h30 – EUA – Fed’s Balance Sheet (Semanal)

Brasil

08h00 – IBRE-FGV – IPC-S – 1ª quadrissemana (Fev)

09h00 – IBGE – IPCA (Jan)

09h00 – IBGE – LSPA – Levantamento Sistemático da Produção Agrícola (Jan)

09h00 – IBGE – Pesquisa Industrial Mensal: Produção Física – Regional (Dez)

09h00 – Conab – 5ª Medição Grãos – Ano Safra 2023/24

Perspectiva para o dia

Real x Dólar

O IPC-S acelerou novamente na primeira leitura de fevereiro, indicando variação de 0,75% nos níveis de preços.

Ao longo das últimas semanas, o indicador semanal vem continuamente indo em direção oposta aos outros índices de preços, como o IGP-M, o IGP-DI e o IPCA-15.

O IPCA, principal indicador da inflação brasileira, caiu no meio termo entre ambas as tendências. 

O índice avançou 0,42% em janeiro. Embora a leitura consista em uma desaceleração quando comparada aos números de dezembro, o resultado foi superior às projeções do mercado, que sugeriam uma variação de 0,34%.

Apesar dos dados acima do esperado, tal desdobramento ainda não deve representar uma ameaça às metas de inflação do Banco Central em 2024.

Assim, esperamos a valorização do real frente ao dólar durante o dia.

Real x Euro

A Zona do Euro segue em tendência de desaceleração, como demonstraram os últimos dados de atividade econômica, a exemplo das vendas do varejo europeu e da indústria alemã.

Embora a leitura preliminar do PIB no quarto trimestre tenha sugerido que o bloco escapou da recessão em 2023, isso não significa que o processo de arrefecimento chegou ao fim.

A despeito de tal contexto, a autoridade monetária segue relutante em realizar cortes nas taxas de juros, como afirmou em discurso Isabel Schnabel, membro do conselho executivo do Banco Central Europeu, tendo em vista os riscos de uma nova aceleração inflacionária.

Dessa forma, esperamos uma valorização da moeda brasileira também em relação ao euro.

Seguimos de olho!

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