Mercado de trabalho dos EUA continua forte e economia brasileira segue em expansão

Visão Geral

O dólar comercial fechou a quinta-feira (01) com variação de 0,6%, valendo R$5,2348, após ter começado o dia cotado a R$5,2052. O Euro fechou o pregão com variação de -0,5%, a R$5,2068, após ter iniciado o dia em R$5,2329.

A moeda americana iniciou esta sexta-feira (02) cotada a R$5,2348, e o Euro abriu o dia cotado a R$5,2059.

Agenda de hoje

06h00 – Zona do Euro – Índice de preços ao produtor (jul)

09h30 – EUA – VAriação no mercado de trabalho (ago)

09h30 – EUA – Taxa de desemprego (ago)

11h00 – EUA – Encomendas à Indústria (jul)

Brasil

05h00 – Índice de preços ao consumidor FIPE (ago)

09h00 – Pesquisa industrial mensal (jul)

Perspectiva para o dia

Real x Dólar

A super sexta-feira começou animada nos mercados do Ocidente. Depois de muita volatilidade e quedas importantes, os principais índices começaram esta manhã com altas expressivas à espera de um número ruim do mercado de trabalho dos Estados Unidos.

Você leu certo, os investidores ansiavam por números mais fracos do mercado de trabalho norte-americano, porque, em teoria, isso diminuiria a probabilidade de o Fed promover aumentos de juros mais robustos nas próximas reuniões, de setembro e novembro.

Os dados de emprego, payroll,  foram divulgados há pouco e mostraram a criação líquida de 315 mil novos postos de trabalho, abaixo dos 526 mil registrados em julho, mas acima das expectativas que giravam em torno de 300 mil.

No Brasil, a produção industrial avançou 0,6% em julho, depois de ter recuado 0,3% em junho.

O mercado de câmbio abre o dia sem direção com o mercado precificando os dados do mercado de trabalho dos Estados Unidos e uma eventual mudança de postura do Fed na próxima reunião, este mês.

Real x Euro

Dados da Eurostat mostram que a inflação ao produtor industrial europeu avançou 4% em julho, perfazendo uma inflação anual de +37,9%.

Só para ter a dimensão destes números, a variação mensal é a quarta maior de toda a série histórica da Zona do Euro e a variação anual é a maior já registrada no bloco.

Os dados do IPP reforçam a hipótese de que um aumento na taxa de juros de 0,75% ou mais está a caminho. Até aqui, o Banco Central Europeu tem adotado um tom muito cauteloso em relação aos próximos passos da política monetária, mas as condições atuais tiraram o espaço para esse tom e o BCE deve agir de forma distinta a partir de agora.

Tudo isso significa que os juros podem, e devem, subir mais rapidamente na Europa, o que deve causar alguma volatilidade no câmbio do Euro com as demais moedas globais. Enquanto isso não acontece, a tendência é de perda de poder aquisitivo da moeda europeia.

Seguimos de olho.

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