Minuto Econômico: gestores latinos esperam que a Ibovespa termine o ano em mais de 110 mil pontos

NO MINUTO ECONÔMICO DE HOJE

  1. Super quarta: decisão de juros no Brasil e nos Estados Unidos.
  2. Segundo OCDE, o mundo deve encolher menos do que estimado.
  3. No Brasil, encolhimento deve ser de 6,5 e não 9,1%, como previsto.
  4. Resultado da Zara impulsiona Europa.
  5. Alta do petróleo.
  6. Gestores latinos esperam que a Bolsa termine o ano em alta.
Minuto Econômico, com Pablo Spyer

TRANSCRIÇÃO

Bom dia, Brasil!

Hoje é a super quarta-feira: decisão de juros no Brasil e nos Estados Unidos. Todo mundo sabe que eles não vão mexer nos juros.

  • • Aqui, será o fim do ciclo de 9 cortes na Selic.
  • • Nos EUA, a expectativa é que o Federal Reserve faça mais estímulos. Ou ele injeta mais dinheiro, para aquecer o emprego, ou ele pode avisar que não subirá os juros até 2023. 
  • • As Bolsas sobem 0,5% nos EUA. E na Europa, 0,3%.

Mas tem mais coisas!

Teve a revisão da entidade francesa de desenvolvimento econômico, a OCDE, que disse que o mundo deve encolher menos do que estavam achando. O mundo vai encolher só 4,5%, não 6%. Aqui no Brasil, o tombo deve ser só de 6,5 e não 9,1%, como estimavam. 

Na Europa, também teve o resultado da Zara, que vendeu bem mais que o estimado. A Inditex é a dona da empresa que divulgou o resultado e faz a Europa subir um pouquinho também.

O preço do petróleo está disparando nesta manhã. Ontem subiu 3%, hoje está subindo mais que 2%. Basicamente, por influência do furacão Sally, que chegou e fechou ¼ das refinarias nos EUA, do dólar, que está em queda, e de uma queda inesperada no estoque de petróleo nos EUA.

A boa notícia, aqui no Brasil, veio do Bank of America, que realizou uma pesquisa com gestores da América Latina e identificou que mais da metade espera que a Bolsa termine o ano em mais de 110 mil pontos – é 10% de alta. 

Sem contar as vacinas que o Trump sempre promete.

Vai, Tourinho!

Related posts

Mercado brasileiro aguarda dados sobre emprego

IGP-M avança 0,31% em abril

De Olho no Câmbio #274: PIB menor e inflação maior nos EUA dificultam o trabalho do Fed