Ontem (26), a cotação do dólar atingiu seu patamar histórico de R$4,27. Diante de consecutivas altas em tão curto período de tempo, o Banco Central (BC) interveio realizando leilões para baixar um pouco a cotação da moeda. Medidas de intervenção provavelmente continuarão.
Bom dia Brasil!
Atenções centradas no dólar por aqui.
É claro que a pergunta que não quer calar é: para onde o dólar vai. Mas ninguém sabe.
O que a gente sabe é que o presidente do Banco Central, Campos Neto, não vai deixar o mercado desfuncional como ele bem mostrou ontem. Olha aqui: ele levou o dólar de R$4,27 para R$4,24 com dois leilões, ta bom? E já acenou para a gente com mais 3 leilões: 1 a vista e dois de swap. Estão enxergando mais ou menos 1,5 bilhão de dólares.
Note que [mesmo] com toda essa bagunça, o nosso risco país segue sob controle. Há alguns dias atrás estava em 127 e eu comentei com vocês que nesse nível de risco país o dólar talvez estivesse um pouco caro. Vamos ver o que vai acontecer, tá?
Lá fora, a notícia importante do dia qual é: a China desacelerou, o lucro das indústrias por lá caiu.
E as bolsas caíram um pouco lá fora, mas foram compensadas com a notícia de que Trump está a ponto de fechar o acordo com a China. E não foi só o Trump que falou isso não, olha aqui: a China também falou que está na iminência de fechar um acordo.
Note, as bolsas lá fora estão: 0,1% de alta nos Estados Unidos, na Europa alta de 0,3%, um pouquinho melhor.
Ficar de olho também nas revisões da Selic, turma. O preço da carne disparou com os chineses comprando porco lá fora, o preço do gás de cozinha também vai subir, então talvez a inflação não fique tão baixa quanto o esperado.
Bom meus amigos, é isso aí.
Eu sou o Pablo, bons negócios!
Pablo Spyer é diretor da Mirae Asset CCTVM e conselheiro da Ancord.
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Foto: Marcello Casal Jr. / Agência Brasil