Petrobras anuncia novo reajuste de combustíveis

Visão Geral

O dólar comercial fechou a quarta-feira (15) com variação de -1%, valendo R$5,0656, após ter começado o dia cotado a R$5,1180. O Euro fechou o pregão com variação de -0,8%, a R$5,2904, após ter iniciado o dia em R$5,3344.

A moeda americana iniciou esta sexta-feira (17) cotada a R$5,0544, e o Euro abriu o dia cotado a R$5,3304.

Agenda de hoje 

Exterior

00h00 – Japão – Decisão de política monetária 

06h00 – Zona do Euro – Índice de preços ao consumidor – (mai)

10h15 – EUA – Produção industrial (mai)

14h00 – EUA – Contagem de sondas de petróleo em operação – Baker Hughes  

Brasil

11h30 – Leilão de swap cambial com oferta até 15 mil contratos (US$ 750 milhões)

Perspectiva para o dia

Real x Dólar

A Petrobras anunciou um novo aumento nos preços dos combustíveis no Brasil. Para a gasolina, o preço que passa a valer a partir de sábado (18), subiu 5,2% e para o diesel o aumento foi de 14,3%.

Esses aumentos devem promover importante mudança nos níveis de inflação esperado para este mês, o que também pode continuar pressionando o Banco Central do Brasil a promover sucessivas distensões no ciclo de aumento de juros, como já tem feito nas últimas duas reuniões.

Nos Estados Unidos, a produção industrial avançou apenas 0,2% no mês de maio, depois de ter avançado 1,4% na margem em abril. O resultado surpreendeu negativamente o mercado, que esperava por uma variação positiva de 0,4%.

As vendas das indústrias norte-americanas no mês de maio caíram 0,1% na margem, o primeiro recuo neste tipo de análise desde dezembro do ano passado. A expectativa de mercado era de um avanço de 0,3%.

O clima político doméstico associado aos problemas econômicos globais devem promover mais um dia de desvalorização da moeda brasileira em relação ao dólar.

Real x Euro

Na Europa, os dados finais de inflação endossaram as publicações prévias feitas dias antes.

Segundo a Eurostat, a inflação na Zona do Euro avançou 0,8% em maio, depois de ter aumentado 0,6% em abril. Com o resultado de maio a variação acumulada em um ano chegou a 8,1%, maior patamar de toda a série histórica do Euro.

Além disso, novos aumentos na inflação devem ser registrados depois que a Rússia cortou o fornecimento de gás à França e diminuiu os volumes à Itália, segunda e terceira maiores economias do bloco europeu, respectivamente.

Os desdobramentos geopolíticos europeus devem continuar influenciando o preço da moeda europeia em relação aos demais países.

A tendência do dia é de desvalorização do real.

Seguimos de olho.

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