PIB brasileiro surpreende com avanço de 0,9% no segundo trimestre

Visão Geral

O dólar comercial fechou a quinta-feira (31) com variação de 1,4%, valendo R$4,9574, após ter começado o dia cotado a R$4,8878. O Euro fechou o pregão com variação de 0,5%, a R$5,3711, após ter iniciado o dia em R$5,3436.

O dólar iniciou esta sexta-feira (01) cotado a R$4,9509 e o Euro abriu o dia cotado a R$5,3677. Acompanhe nossa análise diária.

Agenda de hoje

Exterior

05h00 – Zona do Euro – PMI Industrial (Ago)

09h30 – EUA – Payroll Não-Agrícola (Ago)

Brasil

08h00 – FGV – IPC-S – 4ª quadrissemana (Ago)

09h00 – IBGE – Sistema de Contas Nacionais Trimestrais (2º Tri)

09h00 – IBGE – Produto Interno Bruto (2º Tri)

10h00 – S&P Global – PMI Industrial (Ago)

15h00 – MDIC – Balança Comercial (Ago)

15h30 – SECEX – Reunião mensal preliminar e coletiva de imprensa (Ago)

Perspectiva para o dia

Real x Dólar

Agosto se encerra com uma retomada da apreciação do dólar, que retorna para o patamar de R$4,95. Setembro, por sua vez, traz consigo importantes indicadores para a economia brasileira e internacional.

No Brasil, o PIB do segundo trimestre surpreendeu o mercado ao demonstrar um avanço de 0,9%, acima das expectativas. Os resultados tímidos dos principais setores da economia, assim como do IBC-Br, sugeriam uma evolução mais modesta da economia brasileira. 

Ao mesmo tempo, o último IPC-S de agosto aponta novamente para uma deflação, ainda mais intensa dessa vez, de 0,22%.

Embora permaneçam dúvidas sobre a real inflação do mês, em virtude tanto dos reajustes dos combustíveis quanto da leitura acima do esperado do IPCA-15, os dados do indicador da FGV sugerem que a variação de preços pode não ser tão intensa quanto o imaginado.

É importante ressaltar que a próxima decisão de juros brasileira ocorrerá já no dia 20 de setembro, o que torna toda e qualquer estatística inflacionária de extrema importância para compreender em qual direção o Banco Central deve seguir.

Já no cenário externo, as novidades mais importantes virão com a divulgação do Payroll de agosto. Se o IPC-S pode fornecer uma pista acerca do futuro da Selic, os dados do mercado de trabalho americano constituem uma das maiores, se não a maior, influências na direção da política monetária do Federal Reserve.

Dessa forma, esperamos uma valorização do real frente ao dólar ao longo do dia.

Real x Euro

Na Europa, foram divulgados os números do PMI industrial de agosto, os quais apontam para uma leve melhora do setor, mas inferior às projeções.

Apesar de também ter se valorizado no dia anterior, o euro mostrou-se relativamente mais fraco do que o dólar no curto prazo, em virtude principalmente das expectativas de que o ciclo de alta dos juros europeus chegou ao seu fim, enquanto o futuro das taxas americanas permanece incerto.

Mesmo os resultados da inflação na Zona do Euro, que indicaram uma evolução de 0,6% em agosto, parecem não ter sido o suficiente para dissuadir o mercado de suas crenças.

Assim, esperamos uma valorização da moeda brasileira também em relação à europeia.

Seguimos de olho!

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