Para começar, a semana trouxe a confirmação do dado do PIB de 2020 dos EUA e, como esperado, a queda total foi de 3,5%. O resultado foi melhor do que as projeções de muitos analistas.
A queda na atividade estadunidense se deu por conta do recuo em gastos dos consumidores, exportações, investimentos privados, investimentos fixos não residenciais e gastos de governos locais.
Adicionalmente, as especulações acerca do futuro da economia continuam a rondar as análises de muitos investidores. As expectativas com as ações de política econômica, tanto fiscal quanto monetária, do governo Biden são de que a inflação deve acelerar e comprometer a economia. Por ora, são somente especulações.
E na madrugada de quinta (25) para sexta (26), o exército estadunidense bombardeou instalações na Síria usadas por milícias apoiadas pelo Irã, ação autorizada pelo presidente Biden.
Mas trazendo nossos olhares ao Brasil, não podemos esquecer que o ponto alto desta semana foi o desdobramento da intervenção do governo federal na Petrobras. A notícia não foi bem recebida pelo mercado e foi responsável por boa parte do desempenho dos principais índices financeiros ao longo da semana.
Em meio a esse cenário, a moeda estadunidense abriu a segunda-feira (22), cotada a R$ 5,5123. Por outro lado, nesta sexta-feira (26), a moeda abriu o pregão cotada a R$ 5,5340. Com isso, vimos uma depreciação do Real de aproximadamente 0,39% ao longo desta semana.
Mas o que mais chamou a atenção foi a depreciação entre a semana passada e esta, que atingiu quase 2%, especialmente puxada por expectativas negativas de investidores com a intervenção do governo federal na Petrobras.
Confira o De Olho no Câmbio #110, a relação Real vs Libra Esterlina e do Real vs Euro.