Boletim Focus mostra desancoragem das expectativas de inflação também em 2023

Visão Geral

O dólar comercial fechou a segunda-feira (25) com variação de +1,7%, valendo R$4,8766, após ter começado o dia cotado a R$4,7974. O Euro fechou o pregão com variação de +0,8%, a R$5,2233, após ter iniciado o dia em R$5,1834.

A moeda americana iniciou esta terça-feira (26) cotada a R$4,8678, e o Euro abriu o dia cotado a R$5,2150.

Agenda de hoje 

Exterior

09h00 – EUA – Pedidos de bens duráveis (mar)

11h00 – EUA – Confiança do consumidor – Conference Board (abr)

11h00 – EUA – Venda de casas novas (mar)

Brasil

08h00 – INCC-M (abr)

08h00 – Sondagem da construção (abr) 

08h30 – Boletim Focus (semanal)

Perspectiva para o dia

Real x Dólar

O dólar abriu esta terça-feira (26) em um novo movimento de alta em relação ao real, mostrando que as falas do presidente do FED, Jerome Powell, e do presidente do FED de St. Louis, James Bullard, continuam exercendo pressão pela desvalorização das principais moedas do mundo.

Além da iminência de um aperto monetário mais contundente nos Estados Unidos, a volta da instabilidade entre os poderes no Brasil também tem exercido influência pela desvalorização do real.

Apesar do aumento da inflação brasileira e de uma eventual extensão do ciclo de aumento das taxas de juros no país, movimento que poderia atrair mais capital estrangeiro e diminuir a pressão sobre a taxa de câmbio, a disputa eleitoral de outubro já está no radar dos investidores e também atua em desfavor da moeda local.

O mercado de câmbio abre o dia sem direção, com maior probabilidade de desvalorização do real.

Real x Euro

Na Europa é um dia fraco na divulgação de indicadores econômicos, com as bolsas ensaiando alguma recuperação depois do estresse desta segunda-feira.

Tudo isso enquanto o Ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergey Lavrov, disse publicamente que uma guerra nuclear é uma ameaça real que não deve ser subestimada.

O mercado de câmbio abriu o dia sem direção com maior tendência de desvalorização da moeda brasileira. 

Seguimos de olho.

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