PIB americano decepciona no primeiro trimestre de 2024

Visão Geral

O dólar comercial fechou a quinta-feira (25) com variação de 0,3%, valendo R$5,1602 após ter começado o dia cotado a 5,1472. O Euro fechou o pregão com variação de 0,6%, valendo R$5,5364  após ter iniciado o dia em R$5,5070 .

O dólar iniciou esta quinta-feira (26) cotado a 5,1545 e o Euro abriu o dia cotado a 5,5371.  Acompanhe nossa análise diária.

Agenda de hoje

Exterior

00h00 – Japão – Decisão da taxa de juros

09h30 – EUA – Gastos Pessoais (mar)

09h30 – EUA – Rendimento Pessoal (mar)

09h30 – EUA – Deflator do PCE (mar)

11h00 – EUA – Índice de confiança da Universidade de Michigan (abr) 

Brasil

08h00 – FGV/IBRE – Sondagem da Indústria (abr)

09h00 – IBGE – IPCA-15 (abr)

10h30 – Receita Federal – Receita Tributária Federal

14h00 – Ministério do Trabalho – Índice de Evolução de Emprego Caged

Perspectiva para o dia

Real x Dólar

Ontem (25) foram divulgados os dados do PIB trimestral norte-americano e pedidos iniciais de seguro-desemprego. O crescimento do PIB foi de 1,6%, resultado abaixo das expectativas, mas ainda assim positivo.

Em relação aos dados de emprego, os pedidos iniciais por seguro-desemprego foram menores que o consenso de mercado, com 207 mil pedidos. Ambos os resultados corroboram o entendimento de que a economia americana segue aquecida.

O Ibovespa, principal índice da bolsa brasileira, fechou o pregão de ontem (25) no vermelho. Os índices da bolsa americana também tiveram variações negativas em sua maioria.

Hoje (26) o mercado aguarda a divulgação de dados sobre a economia americana, como o Índice de Confiança da Universidade de Michigan e o PCE de março. Também serão divulgadas informações sobre gastos e rendimentos pessoais.

Por fim, o índice DXY abriu o dia com valorização marginal, após uma quinta-feira (25) positiva para o dólar. Espera-se que a tendência se mantenha e o dólar avance levemente contra o real.

Real x Euro

Em um dia relativamente calmo de indicadores na Zona do Euro, o câmbio deve ser marcado pelos desdobramentos do contexto internacional.

Particularmente relevante é o processo de desvalorização do iene, que atingiu seu menor patamar em relação ao dólar desde 1990.

Apesar da depreciação, o banco central japonês não prosseguiu com a elevação dos juros, que foi iniciada em março, após oito anos de política monetária inalterada. A contínua queda na cotação do iene, contudo, pode forçar as autoridades a elevarem as taxas novamente nos próximos meses.

Caso isso aconteça, as economias desenvolvidas podem sofrer com uma retirada dos investimentos estrangeiros, os quais seriam atraídos pelos retornos mais favoráveis dos títulos nipônicos.

Tal resultado poderia ser particularmente prejudicial para a atividade econômica da Zona do Euro, que se encontra em desaceleração. 

O aumento na percepção de risco por parte dos agentes, todavia, pode afetar a cotação de moeda emergentes, como o real. Nesse sentido, esperamos a desvalorização da moeda brasileira também contra o euro.

Seguimos de olho!

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