Dólar abriu esta quinta-feira cotado a R$ 5,6078; o Euro, a R$ 6,7636

O dólar comercial fechou a quarta-feira (10), a R$ 5,6720, após ter começado o dia cotado a R$ 5,7902, uma variação intradiária de -2%. O Euro fechou o pregão a R$ 6,7639, e apresentou variação de -2% após ter iniciado o dia em R$ 6,9054.

A moeda americana iniciou esta quinta-feira (11) cotada a R$ 5,6078 e o Euro abriu o dia cotado a R$ 6,7636. 

Agenda de hoje

Na agenda estrangeira, teremos a aguardada decisão de política monetária do Banco Central Europeu e o volume de novos pedidos de seguro-desemprego semanal nos Estados Unidos.

Na agenda doméstica estão previstos o IPCA relativo ao mês de fevereiro, o levantamento sistemático da produção agrícola, feito pelo IBGE e o sexto levantamento da safra de grãos 2020/2021 relativo ao mês de março da Conab.

Perspectiva para o dia

Real x Dólar

Segundo o IBGE, a inflação de fevereiro foi de +0,86%, maior resultado para o mês desde 2016. Com este percentual, a inflação acumulada em 12 meses deve romper o teto da meta de inflação já no mês de março. Esse pode ser mais um indicativo de que o Banco Central do Brasil pode abreviar a decisão de aumentar a taxa básica de juros.

A possibilidade de aumento da Selic não é uma boa notícia, porque um dos principais contributos da inflação vista nos últimos meses é o câmbio – e o aumento da taxa de juros, ainda que feito de forma mais contundente não será capaz de diminuir a inflação de custo, a volatilidade cambial e, pior, ainda pode agir por diminuir o ritmo de atividade econômica no país.

A tendência diária é de valorização da moeda brasileira, sobretudo se prevalecer as intervenções da autoridade monetária sobre o mercado de câmbio.

Real x Euro:

Na Europa, o evento mais aguardado é a coletiva de imprensa com a presidente do Banco Central Europeu, Christine Lagarde, o mercado anseia saber se o BCE continuará no atual ritmo de compra de títulos públicos a fim de manter a taxa básica de juros no atual patamar de 0% ao ano.

Além disso, Lagarde deve ser questionada sobre os riscos que a Zona do Euro corre em relação ao aumento dos casos de Covid-19 em alguns membros que têm apresentado lentidão no processo de imunização da população.

A tendência diária é de valorização da moeda brasileira.

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