Inflação desacelera no Brasil, mas a redução ainda é pontual.

Visão Geral

O dólar comercial fechou a quarta-feira (08) com variação de +0,6%, valendo R$4,9000, após ter começado o dia cotado a R$4,8688. O Euro fechou o pregão com variação de +0,7%, a R$5,2517, após ter iniciado o dia em R$5,2133.

A moeda americana iniciou esta quinta-feira (09) cotada a R$4,8862, e o Euro abriu o dia cotado a R$5,2363.

Agenda de hoje 

Exterior

00h00 – China – Balança comercial (mai)

08h45 – Zona do Euro – Decisão de política monetária

09h30 – EUA – Novos pedidos de seguro-desemprego (semanal)

22h30 – China – Índice de preços ao consumidor (mai)

22h30 – China – Índice de preços ao produtor (mai)

Brasil

05h00 – Índice de preços ao consumidor FIPE (semanal)

09h00 – IPCA (mai) 

Perspectiva para o dia

Real x Dólar

Dados do IBGE mostram que o IPCA avançou 0,47% em maio, o menor percentual mensal desde abril do ano passado.

Com o resultado de maio, a inflação acumulada em 12 meses chegou a 11,73%, o que representa uma diminuição em relação aos doze meses encerrados em abril, +12,13%.

A principal explicação para esse arrefecimento da inflação são os efeitos defasados da retirada da bandeira vermelha sobre as contas de energia elétrica no país.

No exterior, o destaque vai para a balança comercial chinesa, que apresentou o quinto maior resultado mensal de toda a série histórica disponível, um superávit de US$78,8 bilhões.

O resultado da balança foi construído a partir de um forte aumento do volume exportado em maio. Segundo autoridades chinesas, em termos anuais as exportações avançaram 16,9% e as importações 4,1%.

O mercado de câmbio abre o dia sem direção com os riscos fiscais domésticos incidindo sobre o valor da moeda brasileira.

Real x Euro

O Banco Central Europeu decidiu, sem surpresa, manter inalterada a taxa básica de juros do bloco em 0% ao ano.

Apesar dos sucessivos aumentos da inflação no velho continente, a presidente do BCE, Christine Lagarde, tem dito reiteradas vezes que a autoridade monetária europeia deve iniciar o processo de normalização da política monetária apenas no segundo semestre deste ano (provavelmente a partir de julho).

A cautela excessiva do BCE vem do entendimento de que a pandemia e a guerra na Ucrânia já atuam em desfavor do nível de atividade econômica local e que o aumento da taxa de juros poderia produzir uma desaceleração ainda mais forte.

O mercado abre o dia sem direção à espera de mais informações acerca dos próximos passos da autoridade monetária europeia.

Seguimos de olho.

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