Inflação em queda e redução do volume de crédito devem abrir caminho para cortes da Selic

Acompanhar o câmbio é uma forma de conseguir comprar moedas estrangeiras com os melhores preços.

Visão Geral

O dólar comercial fechou a segunda-feira (29) com variação de 0,7%, valendo R$5,0201, após ter começado o dia cotado a R$4,9857. O Euro fechou o pregão com variação de 0,5%, a R$5,3769, após ter iniciado o dia em R$5,3483

O dólar iniciou esta terça-feira (30) cotado a R$5,0137 e o Euro abriu o dia cotado a R$5,3702. Acompanhe nossa análise diária.

Agenda de hoje

Exterior

11h00 – EUA – Confiança do consumidor – Conference Board (mai)

22h30 – China – Índice PMI composto (mai)

Brasil

08h00 – Sondagem do Comércio (mai) 

08h30 – IGP-M (mai)

08h30 – Nota à imprensa – Política monetária e operações de crédito (abr)

09h00 – Índice de preços ao produtor (abr)

14h30 – Resultado primário do governo central (abr)

Perspectiva para o dia

Real x Dólar

Os dados mais relevantes do dia virão da economia brasileira. Depois de o presidente do Banco Central brasileiro, manifestar relativo otimismo com a diminuição das expectativas de inflação de longo prazo, os dados de maio e abril mostraram continuidade do processo de desinflação no país.

Primeiro foi o IBGE que mostrou a terceira deflação mensal consecutiva do índice de preços ao produtor. Segundo o instituto, o IPP recuou 0,35% no mês de abril, depois de ter recuado 0,65% em março e 0,29% em fevereiro.

Já o IGP-M seguiu a trajetória de queda no mês de maio e caiu 1,84% na margem. Segundo o Instituto Brasileiro de Economia (IBRE), a queda de maio foi condicionada pela maior deflação mensal de toda a série histórica do índice de preços ao produtor (IPA-M), -2,72%.

Além dos dados de inflação, chamou a atenção do mercado a nova contração no volume de crédito concedido no mês de abril. Segundo o Banco Central do Brasil, houve queda de 0,3% nas novas concessões com ajuste sazonal. Em três meses o recuo foi de 2,0%.

A contração do volume de crédito concedido no país é reflexo da diminuição da exposição dos bancos aos riscos da economia doméstica, além, é claro, da taxa básica de juros restritiva.

E se os bancos já estão cumprindo o papel restritivo proposto pelo aumento da Selic, a autoridade monetária doméstica pode sentir-se mais confortável em iniciar o ciclo de cortes de juros.

A tendência do dia é de valorização do real.

Real x Euro

Na Europa, os dados de inflação aos produtores da Itália, Grécia e Áustria, não entregaram grandes informações. Enquanto a confiança do consumidor da Zona do Euro ficou relativamente estável no mês de maio.

Com a agenda de indicadores praticamente vazia na Europa, os desdobramentos do aumento do teto da dívida americana e os assuntos domésticos devem pesar sobre o câmbio Real Euro nesta terça-feira (30).

A tendência do dia é de valorização da moeda brasileira.

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