“Novas preocupações”

Visão Geral

O dólar comercial fechou a última quinta-feira (08) com variação de +0,5%, a R$5,2579, após ter começado o dia cotado a R$5,2315. O Euro fechou o pregão a R$6,2264, e apresentou variação de +1% após ter iniciado o dia em R$6,1701.

A moeda americana iniciou esta segunda-feira (12) cotada a R$5,2586 e o Euro abriu o dia cotado a R$6,2442.

Agenda de hoje

Exterior

EUA – Relatório mensal da produção mundial de grãos – USDA (jul)

Alemanha – Índice de preços por atacado (jun)

China – Crescimento de novos empréstimos anual (jun)

China – Novos empréstimos (jun)

Brasil

IPC semanal – FIPE 

Boletim Focus – Banco Central

Balança comercial semanal – Min. da Economia

Perspectiva para o dia

Real x Dólar:


Com a agenda relativamente fraca nesta segunda-feira, espera-se que o ambiente político brasileiro continue sendo o guia da cotação do real em relação ao dólar americano.

O aumento de casos no Reino Unido, Estados Unidos e Chile, por exemplo, tem servido de relevante elemento de estresse para os mercados, que abriram essa segunda-feira em queda. Como por aqui teremos mais desdobramentos da CPI da Covid-19 e assuntos ligados ao orçamento da União, a tendência é que tenhamos bastante volatilidade no mercado de câmbio e de capitais com tendência diária de desvalorização da moeda brasileira.

Real x Euro:

Segundo dados da Destatis, o índice de preços no atacado aumentou 10,7% no último ano na Alemanha. A variação anual é a maior desde 1981, quando  o país europeu ainda passava pelos efeitos do segundo choque do petróleo (1978). A variação mensal de junho (+1,5%) foi fortemente influenciada pelos preços dos combustíveis minerais, como tem sido nas últimas leituras.

Apesar deste ímpeto dos preços no setor atacadista, a Europa começa a semana com profundas preocupações sobre o recente aumento de casos de coronavírus no Reino Unido, onde parcela significativa da população já está totalmente imunizada e nos Estados Unidos, cujos registros diários deste final de semana foram os mais elevados desde o mês de maio.

O entendimento de que a retomada econômica pode ser prejudicada por mais uma onda de propagação do novo vírus, pode trazer um arrefecimento dos preços no mercado internacional, como tem acontecido com o petróleo e o minério de ferro nas últimas horas.

A tendência diária é de desvalorização do real.

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