Pablo Spyer: China começa a ceder para viabilizar acordo com Estados Unidos

O Presidente da China, Xi Jinping após a segunda sessão de trabalho da reunião do BRICS (José Cruz/Agência Brasil)

A China anunciou que vai reforçar as políticas de proteção aos direitos intelectuais, uma das exigências de Trump para que o acordo comercial fosse assinado. Tal aceno de mão chinês fez mercado começar a semana em clima otimista.

Bom dia Brasil!

A semana passada terminou com a bolsa em alta de 2%, completamente diferente do que a gente imaginava no começo.

Na quinta-feira cinco bancões deram compra de [ações do] Brasil, na sexta mais dois. Ou seja, foram sete bancões dando compra de [ações do] Brasil. É isso aí.

Acho que hoje a principal notícia das notícias quentes é essa da China: a China quer aumentar as penalidades sobre violações de propriedade intelectual para agradar os Estados Unidos. Isso era uma exigência do Trump e é muito importante, tá? Para a gente é a principal do dia.

As bolsas lá fora todas operam bastante bem. Os Estados Unidos está com 0,2% a 0,3% de alta. A bolsa da Europa com 0,5% de alta, isso é bastante positivo. Arrefecimento do trade war e o Boris Johnson publicou o manifesto dele também tá?

O risco país está sob controle. O que significa esse risco país sob controle? Significa que esse risco país implica um dólar um pouco mais baixo, principalmente com toda essa expectativa de entrada de capitais devido a guinada mundial de opinião sobre o Brasil. O Brasil deve crescer e o PIB deve aumentar, tá?

Aqui na CNBC não tem nada de muito importante e no Bloomberg também não.

Meus colegas, quinta-feira é Thanksgiving, feriado nos Estados Unidos.

Eu sou o Pablo, bons negócios!

Vai tourinho!

Pablo Spyer é diretor da Mirae Asset CCTVM e conselheiro da Ancord.

Leia também: Guerra comercial segue influenciando o câmbio

Foto: José Cruz/Agência Brasil

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