Pablo Spyer: Fed cortou juros no domingo e mercados desabam

Bom dia, Brasil! Não trago boas notícias. Este final de semana foi bastante conturbado. Na sexta-feira os árabes ameaçaram vender a US$ 25,00 o barril de petróleo para os clientes que a Rússia atendia. O petróleo despenca 8%. Mas a notícia principal veio dos Estados Unidos. O Trump ameaçou demitir o presidente do Federal Reserve, Jerome Powell, no domingo. Logo depois Jerome Powell chamou uma reunião extraordinária e cortou juros a zero. Isso fez com que o Trump dissesse “agora eu estou feliz!”

Mas Jerome Powell diz que a política de juros negativa não é adequada para os Estados Unidos. Lembre-se que há 15 dias atrás ele cortou 50 bps (pontos base). E agora cortou mais, cortou 0,75 pontos percentuais no total.

Isso fez com que os mercados ficassem nervosos, porque estão acreditando que a política de juro zero não é suficiente para conter os impactos do coronavírus. Pensa: ninguém sai de casa, ninguém toma decisão de investimento. Tanto faz se o juro está a zero ou não. Então a preocupação é que o juro teria que cair mais.

Isso faz com que as bolsas desmoronem lá fora. Nos Estados Unidos cai 4,5%, na Europa afunda, 7,5%. A Nova Zelândia também cortou juros de última hora, inesperadamente, ontem no domingo. Agora, às 4h45 da manhã, o Banco Central da Coréia do Sul cortou juros também.

Aqui o bucho pegou forte entre o governo e o Congresso, com o negócio das passeatas. O Dória também decretou home office para quem tem mais de 60 anos.

Eu sou Pablo! Bons negócios! Força, touro, força!

Acompanhe a cotação do dólar e das principais moedas mundiais em tempo real!

Pablo Spyer é diretor da Mirae Asset CCTVM e conselheiro da Ancord.

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