Pablo Spyer: Presidente do Banco Central fala em nova dinâmica do câmbio

Campos Neto, presidente do Banco Central, falou em entrevista que pressão pela qual o câmbio vem passando tem relação com o movimento de pré-pagamento de dívidas de empresas no exterior. Bolsa bate nova máxima histórica.

Bom dia Brasil!

Ontem foi dia dele, do touro de ouro, não só aqui mas como também nos Estados Unidos. Aqui a bolsa rompeu a resistência dos 115 mil pontos, fechou na máxima do dia e o volume foi forte.

Nos Estados Unidos, o que fez as bolsas dispararem e encostarem nas novas máximas foi a aprovação na câmara do acordo de livre comércio do NAFTA. Foi uma votação brutal: 380 votos, contra 40. É um acordo entre Estados Unidos, México e Canadá.

Nas notícias vermelhas, que são as importantes, não tem nada de relevante hoje por aqui. A bolsa na Europa está subindo 0,2% e nos Estados Unidos está no zero a zero. Isso pode trazer novas máximas para o Brasil, novo tourinho de ouro porque a gente fechou na máxima.

Outra coisa importante: o que fez [a bolsa] disparar? Foi o Caged, foi a criação de 100 mil empregos com carteira assinada. A gente estava esperando metade disso. Isso é muito importante e reanima a confiança de que a economia está melhorando, de que as coisas vão decolar e de que o Brasil está indo pelo caminho certo.

O Campos Neto, presidente do Banco Central, ontem falou algumas coisas importantes como por exemplo: a dinâmica do câmbio no Brasil mudou. O câmbio se desvalorizou mesmo a bolsa tendo batido máximas históricas e a percepção de risco do Brasil diminuindo.

Disse também que essa pressão do câmbio que a gente viu um tempo atrás é pré-pagamento de empresas lá fora, a gente não sabe quando vai acabar e mas que não é nada demais não.

Bom meus amigos, eu sou o Pablo, bons negócios!

Vai tourinho!

Pablo Spyer é diretor da Mirae Asset CCTVM e conselheiro da Ancord.

Related posts

De Olho no Câmbio #274: PIB menor e inflação maior nos EUA dificultam o trabalho do Fed

Qual o valor do IPCA hoje e o acumulado de 2024?

PIB americano decepciona no primeiro trimestre de 2024