Produção industrial da Zona do Euro tem maior queda em oito meses

Visão Geral

O dólar comercial fechou a terça-feira (12) com variação de -0,1%, valendo R$4,9718, após ter começado o dia cotado a R$4,9780. O Euro fechou o pregão com variação de 0,8%, a R$5,4301, após ter iniciado o dia em R$5,4384.

O dólar iniciou esta quarta-feira (13) cotado a R$4,9697 e o Euro abriu o dia cotado a R$5,4344. Acompanhe nossa análise diária.

Agenda de hoje

Exterior

04h00 – Reino Unido – PIB (Mensal) (Jan)

04h00 – Reino Unido – Produção Industrial (Mensal) (Jan)

07h00 – Zona do Euro – Produção Industrial (Mensal) (Jan)

11h30 – EUA – Estoques de Petróleo Bruto (semanal)

Brasil

09h00 – IBGE – Pesquisa Industrial Mensal: Produção Física – Regional (Jan)

12h00 – Reuters/Ipsos – Confiança do Consumidor (Mar)

14h30 – Ministério do Trabalho – Índice de Evolução de Emprego do CAGED (Jan)

Perspectiva para o dia

Real x Dólar

Em sua divulgação de janeiro, o IBGE mostrou um recuo de 1,6% da produção industrial, anulando o avanço visto anteriormente.

Agora, a instituição apresentou os resultados setoriais da indústria. A despeito da queda, apenas cinco dos quinze estados pesquisados mostraram contração no período.

O maior recuo ocorreu por parte do Espírito Santo, que caiu 6,3%. O Amazonas, por sua vez, mostrou o maior avanço, variando 16,7%.

Durante a tarde, os agentes aguardam a divulgação do Caged. As projeções da Análise Econômica sugerem a criação de 99.000 vagas em janeiro.

Já nos Estados Unidos, os mercados aguardam pela variação dos estoques de petróleo. No ano anterior, as reservas sofreram uma forte queda em meio às tentativas do governo de combater a inflação, mas voltaram a crescer, ainda que de forma modesta, nos últimos meses. 

Assim, esperamos pela valorização da moeda brasileira em relação ao dólar.

Real x Euro

Na Europa, foram divulgados os dados da produção industrial da Zona do Euro. Após o forte avanço anterior, o setor contraiu 3,2% em janeiro, o maior recuo desde maio de 2023.

O resultado foi inferior às expectativas do mercado, as quais apontavam para uma queda mais modesta, de 1,8%.

As economias europeias seguem em desaceleração, em meio a um cenário de altas taxas de juros. 

Ao mesmo tempo, as leituras mais recentes do Índice de Preços ao Consumidor sugerem um avanço transitório das pressões inflacionárias.

Dessa forma, esperamos a valorização da divisa brasileira também contra o euro.

Seguimos de olho!

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