Os dados econômicos vindos da Zona do Euro começam a confirmar o tamanho do rombo na região. Para começar, a produção industrial no bloco recuou 11,8% em março, ante queda de 0,1% em fevereiro, segundo a Eurostat, escritório de estatísticas da Comissão Europeia.
Complementarmente, o Produto Interno Bruto (PIB) da Zona do Euro encolheu 3,8% no primeiro trimestre de 2020 ante o quarto trimestre de 2019. Trata-se da maior contração da atividade econômica do bloco desde o início da série histórica iniciada em 1995.
Nesta conjuntura de relativo pessimismo, as bolsas europeias começam a se posicionar em tendência de queda com eventual segunda onda de infecções no continente, acompanhando a adoção de medidas para a gradual reabertura econômica por parte de diversos países.
Nesse contexto, o Euro abriu o pregão de segunda-feira (11) cotado a R$ 6,2133 com relação ao Real. Trata-se de patamar de abertura semanal 3,14% maior do que o registrado em 4 de maio.
Por outro lado, na abertura desta sexta-feira (15), a cotação foi de R$ 6,2797. Estamos falando, portanto, de uma depreciação do Real de aproximadamente 1,07% frente à moeda europeia. Trata-se de dimensão menor de variação em comparação com a semana anterior.
Com relação ao Dólar, contudo, a moeda europeia perdeu força novamente em magnitude de aproximadamente 0,30%. O movimento reforça o recrudescimento das expectativas com relação a Europa e algum otimismo relativo com EUA.
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