Visão Geral
O dólar comercial fechou a última quinta-feira (06) com variação de 0,5%, valendo R$5,0604, após ter começado o dia cotado a R$5,0350. O Euro fechou o pregão com variação de 0,6%, a R$5,5251, após ter iniciado o dia em R$5,4913.
O dólar iniciou esta segunda-feira (10) cotado a R$5,0558, e o Euro abriu o dia cotado a R$5,5129. Acompanhe nossa análise diária.
Agenda de hoje
Exterior
22h30 – China – Índice de preços ao consumidor(mar)
22h30 – China – Índice de preços ao produtor (mar)
Brasil
08h00 – FGV: IGP-DI (mar)
08h00 – FGV: IPC-S (semanal)
08h25 – Boletim Focus (semanal)
10h00 – Anfavea: Produção e venda de veículos (mar)
15h30 – Balança comercial (semanal)
Perspectiva para o dia
Real x Dólar
Os indicadores de preços nacionais mostraram dois caminhos distintos em março segundo o IGP-DI. O indicador apontou deflação mensal de 0,34% no mês passado ante ligeiro aumento de 0,04% em fevereiro. Com este resultado a variação acumulada em 12 meses cedeu a -1,16%, o menor nível em cerca de 5 anos e meio.
A queda mensal, muito mais forte do que projetava o mercado, foi provocada por uma redução mais aguda de produtos básicos e intermediários cotados na base da cadeia produtiva.
Por outro lado, o IPC-DI, um dos componentes do indicador, mostrou aceleração mensal ao deixar um aumento de 0,34% em fevereiro para 0,74% em março.
No que diz respeito ao mercado de câmbio, o dia deve ser mais calmo em função da extensa lista de países cuja segunda-feira será marcada pelo feriado de Páscoa. Apesar dessa potencial “calmaria”, o dia começou com o dólar avançando sobre as principais moedas emergentes.
Às 9h23, das 12 moedas mais importantes de países em desenvolvimento, apenas a Lira turca ganhava espaço em relação ao dólar americano.
Real x Euro
Sem indicadores relevantes nesta segunda-feira, o euro deve acompanhar o movimento global do dólar. A moeda norte-americana começou o dia ganhando terreno em relação às demais divisas, mas a desaceleração do mercado de trabalho dos Estados Unidos, sugerida pelo payroll divulgado na última sexta-feira (07), deve influenciar as cotações nos próximos dias.
De modo geral, apesar de uma tendência de curtíssimo prazo apontar para uma possibilidade mais elevada de valorização da moeda brasileira em relação ao euro, no médio prazo o caminho deve ser mais complicado.
A inflação elevada e a consequente exigência de uma taxa de juros mais alta deve impedir movimentos mais fortes de valorização do real.
Seguimos de olho.