Como investir em startups? Veja 5 maneiras e aumente seus rendimentos!

Se você quer saber como investir em startups, precisa entender que, no mercado da inovação, há três principais fatores: modalidades de aplicação financeira, agentes participantes das operações e estágios de maturação das empresas.

Esses aspectos são válidos tanto para financiamentos nacionais quanto internacionais. Qualquer aporte de capital é necessário para alavancar e expandir o negócio.

Tanto é que as startups brasileiras receberam R$ 12,3 bilhões somente entre janeiro e setembro de 2020. Esse dinheiro foi derivado da modalidade venture capital. No entanto, existem diversas outras possibilidades.

Se você quer investir em novas empresas, vale a pena conhecer todas elas. Inclusive, porque essa é uma forma de obter rendimentos e construir uma carteira diversificada e rentável.

Então, que tal saber mais? É o que vamos explicar neste post. Confira.

Por que investir em empresas inovadoras?

Investir em novas startups pode ser um bom negócio. Por exemplo, quem aplicou 1 mil dólares nas primeiras ações lançadas pela Amazon obteve 500 mil dólares após 20 anos.

O retorno foi grande, nesse caso. Isso nem sempre acontece. Assim como qualquer aplicação financeira, o investimento em startups envolve riscos. Ainda assim, existem vários motivos que justificam a empreitada. Veja quais são os principais.

Potencial de retorno acima da média

O que atrai todo investidor é a rentabilidade potencial. Alguns procuram opções mais conservadoras em detrimento do retorno. Quando você opta por aplicar seu dinheiro em startups, tem a chance de ganhar mais do que o esperado.

Foi o que aconteceu com aqueles que optaram pela Amazon. Também pode ocorrer com muitas pessoas, que montam um portfólio diversificado e capaz de atingir um potencial elevado.

Maior participação

Ao investir em ações da bolsa de valores, você se torna sócio, mas está longe da verdadeira gestão do negócio. Apenas grandes acionistas sabem o que realmente acontece.

Em startups, a estrutura é mais enxuta e se torna possível entrar em contato com os diretores do negócio. Com isso, há uma chance maior de participar ativamente e gerar ideias.

Geração de atividade econômica

O dinheiro aplicado em uma startup serve para alavancar um negócio, que gera emprego e renda. O montante é aplicado diretamente no crescimento da empresa. Portanto, há benefícios diretos para a sociedade e para o ecossistema de inovação mundial.

Como funciona o investimento?

Para investir em startups, é preciso saber que existem quatro etapas a considerar. A seguir, apresentamos todas elas e suas características.

Ideação

É voltada para investimentos de até R$ 1 milhão. O produto ainda está na fase inicial. Por isso, o principal objetivo é validar o projeto por meio do Mínimo Produto Viável (MVP). Em outras palavras, é uma versão beta.

A partir dos resultados do MVP, é possível saber se há espaço no mercado para o produto ou se é preciso começar do zero, isto é, pivotar. Por ter poucos resultados, os investimentos nessa fase acontecem via bootstrapping.

No entanto, familiares e investidores anjos também podem ajudar. Nesses dois casos, há troca do dinheiro por participação direta na sociedade. Outras opções são a dívida conversível em participação e a opção de subscrição futura de cotas/ações.

Capital semente (seed capital)

Também faz parte do estágio inicial, mas o MVP já foi validado. Os investimentos vão até R$ 5 milhões. A startup tem uma clientela recorrente e já é considerada uma empresa de pequeno porte. O investimento se concretiza via fundos ou investidores semente.

O objetivo é aumentar o número de clientes da startup para a empresa expandir sua atuação.Porém, há diferenças nas propostas dos investidores e dos fundos.

Os investidores semente têm finanças mais estruturadas do que os investidores anjos. Por isso, têm um histórico mais amplo com a aplicação financeira em companhias.

Por sua vez, os fundos de capital semente recebem recursos de vários investidores. O propósito é diminuir o risco de cada um deles e diversificar a carteira de ativos.

Em alguns casos, investidores anjos também podem investir em startups nessa fase. Geralmente, fazem o processo por equity crowdfunding. Há possibilidades de conseguir aporte de capital por aceleradoras e recursos não reembolsáveis.

Crescimento e expansão

Aqui, os investimentos vão até R$ 30 milhões. As empresas já têm receita corrente significativa e tem o objetivo de expandir sua atuação no mercado.

O foco é o venture capital. Essas empresas são Fundos de Investimento em Participações (FIPs) e oferecem aporte de capital em startups com amplo potencial. Geralmente, as companhias são escaláveis e atuam no ramo de tecnologia.

Consolidação

Nessa última etapa, os investimentos são acima de R$ 30 milhões. Por isso, a startup deve estar consolidada e ter lucros significativos. O aporte de capital é feito via private equity.

O dinheiro pode servir para a abertura de capital da empresa ou para sua expansão. Nessa etapa, o processo é feito de forma parecida ao venture capital. O que muda são os valores aplicados.

Como aplicar em startups?

Agora que você entendeu que vale a pena empregar em startups, chega o momento de saber que existem várias formas de fazer isso. Sempre há riscos, que são inversamente proporcionais ao estágio do negócio.

Ou seja, quanto mais estiver no início, mais arriscado é o investimento. De qualquer forma, há diferentes maneiras para quem quer saber como investir em startups. Acompanhe as principais.

1. Aceleradoras

São incubadoras de empresas mais modernas. Uma vantagem é que pessoas físicas podem investir em startups por meio de aceleradoras. Geralmente, os negócios nesse modelo estão em fase inicial. Portanto, o risco é elevado.

Quem montará seu portfólio é a aceleradora. A decisão costuma contar com um comitê com investidores. Os valores envolvidos vão de R$ 50 a R$ 100 mil. O rendimento costuma chegar em um período acima de quatro anos.

2. Investimento anjo

Também vale para pessoas físicas e as startups estão em fase inicial. O aporte de capital por companhia costuma ficar entre R$ 50 e R$ 250 mil, sendo que o portfólio total vale de R$ 250 mil a R$ 2,5 milhões. O rendimento costuma ser superior a quatro anos.

3. Investimento semente

Envolve valores entre R$ 500 mil e R$ 2 milhões, sendo a primeira camada superior a dos investidores anjos. Por isso, é focado para pessoas físicas com perfil de renda elevado ou family officesfundos de investimento controlados por famílias.

Nesse caso, é normal que o risco seja diminuído pela criação de fundos. Assim, são captados vários investidores para aplicar o dinheiro em diferentes startups. Essa estratégia também ajuda na diversificação da carteira.

O mais comum é que as empresas-alvo desse investimento tenham clientes e produtos bem definidos. No entanto, buscam expansão do consumo e consolidação de sua atuação no mercado.

4. Séries

A série A representa a primeira rodada de investimentos com os fundos de venture capital. Outras podem ser realizadas e são chamadas de B, C, D e assim por diante.

De toda forma, a startup já está crescendo de maneira acelerada. Geralmente, a empresa tem valor a partir de R$ 10 milhões. A expectativa de retorno dos investidores é de dois anos ou mais.

5. Plataforma de investimentos

É um formato mais recente no Brasil. Também vale para pessoas físicas e é uma das maneiras mais fáceis de aplicar em startups. Normalmente, já existe uma validação dos produtos no mercado e o negócio começa a ser alavancado.

É um investimento de risco médio. O aporte de capital inicial varia e pode consistir em um valor baixo. O retorno é obtido a partir de dois anos.

Quais são os sites para investir em startups?

Ainda que sejam sites para investir em startups, eles devem ser cadastrados na Comissão de Valores Mobiliários (CVM). O órgão regulamenta e fiscaliza as operações do mercado.

Algumas das principais alternativas para aplicar seu dinheiro em startups são:

  1. EqSeed: realiza rodadas de investimento de até R$ 5 milhões e permite aplicar acima de R$ 5 mil. Você compra ações e a equipe da plataforma cuida da burocracia. O ponto negativo é a dificuldade de uma startup entrar no processo. Então, há poucas opções;
  2. Kria: permite investimentos iniciais a partir de R$ 500. Conquistou vários investidores e startups nos últimos anos, inclusive alguns negócios de impacto. Um exemplo é o Programa Vivenda, que oferece reformas de residências para famílias de baixa renda;
  3. CapTable: tem investimentos iniciais a partir de R$ 1 mil. É uma das plataformas mais simples de usar, pois exige apenas cadastro, valor a investir, confirmação dos termos e TED;
  4. StartMeUp: oferece meio de pagamento e plataforma de Relações Institucionais (RI) integrados. O ambiente é completo. Cada título emitido é um Contrato de Investimento Coletivo. Com ele, você pode participar do capital social. É possível investir a partir de R$ 1 mil.

Equity crowdfunding x financiamento coletivo: qual a diferença?

Para finalizar o assunto de investimento em startups, é importante saber que o equity crowdfunding é diferente do financiamento coletivo. O primeiro é um financiamento focado em investimentos.

Por isso, quando você acessa um site que permite investir em startups, oferece seu capital em troca da participação societária do negócio. Com isso, você tem direito a uma parte da empresa

Por sua vez, o financiamento coletivo é centrado na doação. Você doa dinheiro sem esperar algum retorno financeiro. No máximo, receberá um protótipo, um produto ou um brinde.

Isso significa que, para investir em startups, você participa do equity crowdfunding. A alternativa é válida até mesmo para os investimentos no exterior. Ao aplicar seu dinheiro em empresas internacionais, você diversifica seu portfólio e tem uma chance maior de obter bons resultados.

Afinal, o dólar está valorizado e os investimentos estrangeiros atraem mais pessoas. Nesse caso, é preciso contar com uma plataforma de transferências internacionais.

Com a Remessa Online, você faz as suas transações de modo rápido, barato e seguro. As operações têm um custo a partir de 1,3% e são executadas no prazo de um dia útil. Além disso, você tem uma plataforma específica para investir em startups. Com a Remessa Online for Startups, você tem apoio especializado para:

  1. Aporte de capital e empréstimos;
  2. Câmbio simbólico ou flip de ações;
  3. Pagamento e recebimento por serviços;
  4. Importação e exportação.

Com toda essa ajuda, fica mais fácil investir em startups e melhorar a sua carteira de investimentos. É só aproveitar os recursos existentes e encontrar as melhores empresas para aplicar seu dinheiro.

Então, quer alcançar seus objetivos? Conheça o site da Remessa Online e faça seu cadastro!

Saiba mais sobre as soluções da Remessa Online.

Resumindo

Como ganhar dinheiro investindo em startups?

Você precisa fazer um aporte de capital. Existem 5 maneiras de fazer isso: aceleradoras, investimento anjo, investimento semente, séries e plataformas de investimento.

Como faço para investir em startups?

É importante ver as opções disponíveis e definir a melhor alternativa de acordo com as suas possibilidades.

Por que investir em startups?

Essa é uma forma de ter um retorno acima da média, melhorar sua carteira de investimentos e auxiliar na geração de empregos e renda.

Related posts

Venda de Stock Options: como declarar e qual o IOF da operação?

Qual o valor do IPCA hoje e o acumulado de 2024?

Semana de Copom e inflação pode trazer nova volatilidade ao mercado de câmbio