O Banco Central apresentou, na segunda-feira, 7 de agosto de 2023, o Drex, a nova moeda digital do Brasil. Segundo o BC, seu valor será equivalente ao do papel-moeda e sua operação será por meio de carteiras virtuais.
Na instituição, o Drex é conhecido como primo do Pix. Seu nome é uma abreviação de “Digital Real X”. A expectativa é que a moeda digital seja liberada ao público no fim de 2024 ou no início de 2025.
Quer saber mais? Então, continue a leitura deste artigo!
O que é o Drex?
Drex é a nova moeda digital do Brasil anunciada pelo Banco Central. Seu conceito engloba um sistema de dupla moeda. A primeira será a moeda virtual regulamentada, destinada ao mercado atacadista. Ela será empregada para transações entre o BC e as instituições financeiras autorizadas. A segunda, chamada de real tokenizado, será destinada ao varejo. Ela será emitida pelo mercado e chegará ao consumidor final.
Seu nome surgiu a partir da abreviação de “digital real x”, fazendo referência ao Real Digital. Segundo o Banco Central, é uma palavra “com sonoridade forte e moderna”.
Como funcionará o Drex?
O Drex funcionará como uma versão digital do real, utilizando a tecnologia blockchain, e terá valor garantido pela autoridade monetária. Ele vai operar como uma moeda de atacado, sendo trocado entre instituições financeiras. O consumidor final fará depósitos em reais nas carteiras digitais que converterão em Drex. Logo, ele não terá acesso direto à moeda.
Para operar com a moeda digital brasileira, o consumidor pessoa física ou empresa deverá depositar, em reais, a quantia desejada em uma carteira virtual. Ela converterá a moeda física em Drex, na proporção de R$ 1 para 1 Drex. Após a conversão, o cliente poderá fazer transações por meio da tecnologia blockchain. O receptor ficará responsável por converter os Drex em reais e fazer a retirada.
Vale destacar que as carteiras virtuais serão operadas por bancos, cooperativas, corretoras, fintechs e outras instituições financeiras, sendo supervisionados pelo Banco Central.
Qual o valor da moeda Drex?
O valor de 1 Drex será R$ 1, ou seja, equivalente ao do papel-moeda. Segundo o BC, ele não terá remuneração, isto é, não ocorrerá correção automática.
Qual a diferença entre o Drex e as criptomoedas?
A principal diferença entre o Drex e as criptomoedas é que a moeda digital brasileira será garantida pelo Banco Central. As criptomoedas, atualmente, não têm garantia de nenhuma autoridade monetária. Além disso, seus valores oscilam diariamente, conforme o volume de demanda e oferta. O Drex, por sua vez, não terá variação de preço, sendo apenas uma representação virtual do papel-moeda.
Qual a diferença entre o Drex e o Pix?
No Drex, as transações serão realizadas com tecnologia blockchain, permitindo transferências com valores maiores. Já com o Pix, as transações são feitas em reais, com limites de segurança definidos pelo Banco Central e pelas instituições financeiras.
Quando o Drex será liberado?
O Drex deve ser liberado ao público no fim de 2024 ou no início de 2025. Entretanto, o prazo pode ser estendido, caso o Banco Central necessite realizar mais testes, previstos para iniciar em setembro de 2023.
Em março, o BC definiu a plataforma Hyperledger Besu para fazer os testes com ativos de diversos tipos e naturezas. Já no mês de junho, escolheu 16 consórcios para participar do projeto piloto.
O Drex é um novo projeto do Banco Central para facilitar a vida dos brasileiros. A iniciativa é uma solução econômica que vai deixar o processo de compra mais democrático, com benefícios para empreendedores e instituições financeiras.
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Resumindo
Drex é a nova moeda digital do Brasil anunciada pelo Banco Central. Seu conceito engloba um sistema de dupla moeda. A primeira será a moeda virtual regulamentada, destinada ao mercado atacadista. Ela será empregada para transações entre o BC e as instituições financeiras autorizadas. A segunda, chamada de real tokenizado, será destinada ao varejo. Ela será emitida pelo mercado e chegará ao consumidor final.
O Drex funcionará como uma versão digital do real, utilizando a tecnologia blockchain, e terá valor garantido pela autoridade monetária. Ele vai operar como uma moeda de atacado, sendo trocado entre instituições financeiras. O consumidor final fará operações por meio de carteiras digitais, mas não terá acesso direto ao Drex.
Drex é uma abreviação de “Digital Real X”, fazendo referência ao Real Digital. O “D” representa o “digital”; o “R” representa o “real”; a letra “E” faz referência a “plataforma eletrônica”; já o “X” representa “transações”.