Número de executivas brasileiras trabalhando nos Estados Unidos cresce 80% em 2019

A desigualdade de salários e condições de trabalho entre homens e mulheres é um problema global. Mas é fato que, quanto maiores os desafios econômicos enfrentados por um país, maior se torna a distância que separa homens de mulheres na ocupação de cargos de alto escalão em grandes empresas. 

A busca por melhores condições de trabalho em cargos executivos vem motivando um fenômeno sintomático: cada vez mais executivas brasileiras altamente qualificadas estão migrando para países como os Estados Unidos. Isso é o que mostra um estudo divulgado pela consultoria Hayman-Woodward, sediada em Miami.

Segundo o estudo, de 2018 para 2019 houve aumento de 80% no número de clientes mulheres que estão em processo de mudança do Brasil para os Estados Unidos visando ocupar uma vaga de trabalho em altas posições executivas (C-Level) de multinacionais americanas. 

“O empoderamento feminino nos Estados Unidos já não é nenhuma novidade, é uma norma da sociedade norte-americana. Para que se tenha uma idéia, cerca 30% das empresas atualmente sediadas nos Estados Unidos foram fundadas e/ou são comandadas por mulheres”, explica Leonardo Freitas, CEO da Hayman-Woodward.

A maioria das executivas brasileiras se muda para os Estados Unidos para trabalhar em cidades da Flórida, da Califórnia e do Texas.

O perfil das executivas brasileiras nos Estados Unidos

O levantamento da Hayman-Woodward foi realizado com mulheres brasileiras a partir dos 30 anos, sendo que 89% delas têm entre 30 e 59 anos. O grau de escolaridade dessas super executivas também foi levantado: 89% possuem no mínimo uma especialização, sendo que 58% delas concluiu mestrado ou doutorado. Além disso, boa parte fala pelo menos três idiomas e cursou ou está cursando especialização no exterior.

O destino dessas executivas? A maioria se muda para os Estados Unidos para trabalhar em cidades da Flórida, da Califórnia e do Texas, estados do sul dos EUA. Miami, Orlando e o Vale do Silício são os lugares mais procurados por elas.

Tecnologia, área da saúde e marketing são os setores que mais empregam executivas brasileiras. Mas a pesquisa mostrou também que é crescente o número de empresárias que veem no mercado americano uma oportunidade para empreender e colocar em prática suas próprias ideias de negócios.

Os cargos ocupados pelas executivas brasileiras nos EUA variam bastante, cabendo destacar: Diretora Executiva (CEO), Diretora de Operações (COO), Diretora Financeira (CFO), Diretora de Novos Negócios (CBD) e Diretora Comercial (CCO).

Por que os Estados Unidos são mais vantajosos?

Por que o Brasil está perdendo o talento dessas profissionais? Leonardo Freitas acredita que o mercado americano é muito mais atrativo para profissionais super preparados do que o mercado brasileiro. “Entre os principais motivos para esse êxodo de executivas do Brasil, podemos citar a estabilidade econômica e alto índice de empregos nos EUA, além da possibilidade destas profissionais poderem gerar receita em moeda forte naquele país”, comenta.

Enquanto o Brasil vive um período de instabilidade econômica e política, os Estados Unidos estão com a economia aquecida e com uma das menores taxas de desemprego de sua história: apenas 3,6%. Durante a boa fase, é comum que empresas ampliem sua atuação e busquem profissionais altamente qualificados tanto internamente quanto fora dos EUA.

Existem ainda outros fatores que são determinantes para que profissionais brasileiros altamente qualificados queiram deixar o Brasil, como a instabilidade econômica e política do país, a situação da segurança pública e o desejo de ter uma melhor qualidade de vida.

“Outro importante diferencial do mercado norte-americano é desburocratização das leis trabalhistas e uma quantidade de impostos reduzida, se comparado ao Brasil. Existe, de forma geral, um grande incentivo para o estrangeiro que chega aos EUA, principalmente para aqueles profissionalmente e academicamente mais qualificados”, salienta Leonardo Freitas.

Entre os principais motivos para a saída de executivas brasileiras rumo aos Estados Unidos estão a estabilidade econômica e alto índice de empregos nos EUA.

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